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Registo de autoridade
TÁVORA, José Bernardo
PT/JBT · Pessoa · 1958-

José Bernardo Menéres Tavares e Távora, filho de Fernando Távora e Maria Luísa Menéres, formou-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1981. Foi Assistente na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, entre 1986 e 1997. A partir de 1976, colabora com o Arquiteto Fernando Távora, com quem vem a fundar a sociedade "F. Távora & J. B. Távora, Arquitectos, Lda.", em 1997. A partir de 2005, exerce a sua atividade em regime de profissão liberal em escritório próprio.

João Queiroz, Arquitecto
PT/JCArq · Entidade coletiva · [1920]-[1982]

João Marcelino Queiroz estabeleceu o seu atelier de arquitetura, sem formalismos legais, com o nome “João Queiroz, Arquitecto”, nos anos 20 do século passado, num prédio racionalista, sito na Rua de Santa Catarina, no Porto.
Profissionalmente foi um homem que trabalhou isoladamente; desenhando, ele próprio, todas as peças do projeto, mesmo quando, nos anos 40, se assistia aos crescentes pedidos dos seus clientes.
Projetou, maioritariamente na cidade do Porto, obras emblemáticas das quais se destacam: o Cine Teatro Olímpia, o Cinema Trindade, o Café Majestic e o Cinema Batalha (hipótese não construída). Além destas obras, João Queiroz foi igualmente o autor de construções de raiz: habitações unifamiliares e plurifamiliares; intervenções em edifícios públicos e privados, fazendo alterações, ampliações, reparações, remodelações e construindo montras. A arquitetura funerária foi, também, uma área de intervenção do arquiteto.

MARTINS, José Maria Lopes
PT/JLM · Pessoa · 1854-1921

José Maria Lopes Martins, também conhecido por José Lopes Martins, filho de António Lopes Martins e Catarina Lopes Martins, nasceu no dia 10 de Agosto de 1854, não contraiu matrimónio. Faleceu em 1921.

SILVA, Júlia Lopes Martins Marques da
PT/JLMMS · Pessoa · 1874-1973

Júlia Emília Lopes Martins, também conhecida por Júlia Emília Lopes Martins Marques da Silva, apelido adquirido depois do casamento.
Nasceu em Vila da Feira, Sanguedo em 1874, filha de Manuel Júlio Lopes Martins e de Júlia Emília Paiva Martins, a mais velha de 8 irmãos.
Em 14 de Setembro de 1901 casa com José Marques da Silva com que teve duas filhas Amélia Lopes Martins Marques da Silva e Maria José Marques da Silva Martins.
Faleceu em 1973.

SILVA, José Marques da
PT/JMS · Pessoa · 1869-1947

Foi o primeiro dos 10 filhos de Bernardo Marques da Silva e Maria Rosa Marques, nasceu, segundo se julga, no prédio nº 113 da Rua de Costa Cabral na freguesia de Paranhos, Porto, a 18 de Outubro de 1869.
Neto de lavrador e filho de operário marmorista, primeiro, e industrial de obras de mármore, mais tarde.
Frequentou a Escola da Ordem da Trindade e trabalhou nas horas de folga na oficina de seu pai, instalado junto aquela escola.
Feitos os exames do 1º e 2º grau ingressou no liceu onde fez com êxito o 2º ano do respectivo curso geral, passando, depois, a frequentar a antiga Academia Portuense de Belas Artes, tirou o curso de Arquitectura Civil; o 3º ano de escultura e o curso de desenho histórico.
Terminados os seus estudos, no Porto, fez, em Lisboa, as provas para o concurso para pensionista do estado, em Paris. Competiu com Adães Bermudes e foi preterido. Seu pai não se conformando com a situação enviou-o para Paris, com expensas próprias e Marques da Silva ali prosseguiu os seus estudos. Chegou a Paris no ano em que completava 20 anos tendo presenciado a grandiosa Exposição internacional de 1889.
Em 6 de Agosto de 1890 fez o concurso e foi admitido como aluno da Ecole Nationale et Speciale des Beaux Arts e ingressa no atelier de Victor Laloux. Nesta escola obteve o 1º lugar em 3 concursos escolares, obteve uma 1ª medalha, duas 2ª medalhas e várias primeiras menções.
Obteve o título de arquitecto diplomado pelo governo francês em 10 de Dezembro de 1896.
De regresso ao Porto, José Marques da Silva foi nomeado professor de Desenho do Instituto Industrial e Comercial do Porto, em 1900.
Em 1904 foi nomeado Arquitecto da Câmara Municipal do Porto.
Em 1906 foi nomeado professor interino da Cadeira de Arquitectura Civil, na antiga Academia Portuense de Belas Artes onde exerceu docência até 1939.
Em 1914 foi transferido do Instituto Industrial e Comercial do Porto para a Escola de Arte Aplicada onde passou a Professor e Director até 1930, data em que aquela escola foi incorporada na antiga Escola Industrial de Faria de Guimarães, actual escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Foi Director da Escola de Belas Artes do Porto, pela 1ª vez por alturas de 1914.
Em 1930 foi nomeado professor da cadeira de Desenho de Construção na Escola Industrial de Faria Guimarães (Arte Aplicada) cuja regência se conservou até à data da sua aposentação.
Nomeado Director efectivo da Escola de Belas Artes do Porto em 1931 mantendo-se até 1939.
Marques da Silva como arquitecto construiu obras no Porto; Matosinhos; Vila nova de Gaia; Guimarães; Barcelos e Braga.
Faleceu em 6 de Junho de 1947.

Transcrição integral da biografia de José Marques da Silva escrita pela sua filha Maria José Marques da Silva, em 1953 (FIMS/MSMS/1119).

PORTO, José Luiz
PT/JP · Pessoa · 1883-1965

José Luiz Porto, filho de Maria Joaquina do Monte e David António Afonso do Porto, nasceu a 10 de outubro de 1883 em Vilar de Mouros. Ainda em criança muda-se para Lisboa, com os seus pais, onde conclui os estudos primários e ingressa na Escola Industrial Marquês de Pombal. Após a obtenção de uma bolsa de estudo por mérito em 1907 nessa mesma escola parte no mesmo ano para a Suiça onde frequenta a École des Arts Industriels em Genebra. Durante o seu percurso académico obtém vários prémios escolares, à semelhança do que já acontecia em Portugal. Em 1913, termina os estudos obtendo o título de Peintre-Décorateur e casa-se com Juliette Mathey de l’Étang, também formada na mesma escola.

Em 1921, José Porto parte para Paris, iniciando-se assim mais uma fase no seu percurso, certamente a menos documentada, mas que se julga ter sido decisiva na sua formação como Arquiteto. Os primeiros registos da sua atividade profissional em Paris colocam-no junto do mundo da Moda e do Teatro, conhecimento que se refletirá mais tarde nas várias propostas efetuadas no seio dos “Engenheiros Reunidos”, para a construção e remodelação de salas de espetáculos. José Porto começa nesta época a assinar como Architecte-Décorateur, uma alteração de título que poderá ser entendida como uma mudança no seu posicionamento artístico, cada vez mais próximo da prática arquitetónica.
Em 1929, casa-se com Berthe Augustine Métairie, que o acompanhará nas etapas subsequentes da sua vida.
Durante os anos seguintes, o seu percurso ganha relevo pelos vários primeiros prémios obtidos em concursos ou pela sua participação em projetos emblemáticos para cidade como é o caso da proposta para o Coliseu do Porto (1937). A sua obra construída, predominantemente residencial, tinha como destinatária uma burguesia portuense informada, que aceitava uma interpretação local de uma “modernidade” que se terá consolidado na sua passagem por Paris. Desta forma, ao longo da década de 30 e integrado num escritório multifacetado, José Porto experimenta este programa com coerência e persistência aproveitando o contexto de expansão da cidade
Em meados dos anos 40 intensifica a sua presença em Moçambique, mais precisamente na cidade da Beira, onde realiza vários projetos. Durante este período, realiza, em simultâneo, algumas obras no Porto e na zona Norte.
O regresso definitivo a Portugal é acompanhado por visitas cada vez mais regulares a Vilar de Mouros, acabando por se fixar na sua terra natal, na antiga casa dos pais, em Marinhas, a partir da década de 50. Esta mudança coincide com uma série de encomendas para a região, obras estas onde se afasta dos códigos linguísticos do “moderno” das décadas de 30 e 40. Com o pretexto do que viria a ser a sua última encomenda – a remodelação de uma quinta no Alto da Lixa para a família Pimenta Machado - José Porto transfere a sua residência para Amarante, cidade onde virá a falecer em 6 de Junho de 1965.

Jornal Público
PT/JP · Entidade coletiva · 1990-2006

O jornal Público é resultado de um projeto editorial fruto da ação consertada de um grupo de jornalistas e da Sonae, cuja ambição era a criação em Portugal de um diário com um nível de exigência e qualidade igualável aos grandes diários europeus de referência. O primeiro número do Público saiu para as bancas a 5 de Março de 1990 com uma tiragem que ultrapassou os 100 mil exemplares, com edições distintas para o Norte e para o Sul. À época da sua criação, a redação Norte situava-se na Rua Nossa Senhora de Fátima, no Porto, encontrando-se agora sediada, no pólo das Indústrias Criativas da UPTEC da Universidade do Porto, Praça Coronel Pacheco. A redação do Porto estrutura o trabalho jornalístico em torno de áreas temáticas correspondentes a diferentes editorias: Portugal, Economia, Cultura, Desporto e Local.

QUEIROZ, João Marcelino de
PT/JQ · Entidade coletiva · [1920]-1982

João Marcelino de Queiroz estabeleceu o seu atelier de arquitetura, de nome “Arquitectura e decoração João Queiroz Arquitecto” nos anos 20 do século passado, num prédio racionalista, na Rua de Santa Catarina, no Porto, por ele criado para o seu pai; este foi o seu primeiro projeto de arquitetura.
Profissionalmente foi um homem que trabalhou isoladamente; desenhando, ele próprio, todas as peças do projeto, mesmo quando, nos anos 40, assiste aos crescentes pedidos dos seus clientes.
Projetou, maioritariamente na cidade do Porto obras emblemáticas em que se destacam:
O Cine Teatro Olímpia, o Cinema Trindade, o Café Magestic e Cinema Batalha (hipótese não construída). Além destas obras João Queiroz foi igualmente o autor de construções de raiz: habitações unifamiliares e plurifamiliares; fez intervenções em edifícios públicos e privados: fazendo alterações, ampliações, reparações, remodelações e construindo “desvantures”. A Arquitetura religiosa e a Arte funerária foram, também, áreas de intervenção do arquiteto.

TÁVORA, José Ferrão de Tavares e
PT/JTT · Pessoa · 1882-1967

D. José Ferrão de Tavares e Távora (1882-1964), bacharel em Direito, fidalgo da Casa Real, senhor da casa das Tenentas, em Anadia, era filho de Bernardo José Pinto de Tavares Ferrão e de D. Maria Carlota Afonso Mendes de Almeida Coutinho, Senhora da Casa de Sepins. Foi membro do Integralismo Lusitano.
Casou em 1912, em Sepins, Cantanhede, com Maria José do Amaral Ferrão Lobo Machado (1892-1952), Senhora das Casas da Covilhã, do Costeado (ambas em Guimarães) e da Casa da Póvoa de Recardães, em Águeda.

SILVA, José Moreira da
PT/JoMS · Pessoa · 1879-1969

José Moreira da Silva nasceu no dia 1 de Novembro de 1879 no lugar da Guarda na freguesia de Moreira da Maia, Concelho da Maia. Em 1904 casou com Lucinda Alves com quem teve 4 filhos, a saber: David Moreira da Silva; Maria da Conceição Alves da Silva; Beatriz Alves da Silva e Alcina Alves da Silva. Faleceu em 1969.

SILVA, Lucinda Alves da
PT/LAS · Pessoa · 1883-1975

Lucinda Alves da Silva nasceu em 1883. Em 1904 casou com José Moreira da Silva, com que teve 4 filhos David Moreira da Silva; Maria da Conceição Alves da Silva; Beatriz Alves da Silva e Alcina Alves da Silva. Faleceu em 1975.

Lopes Martins
PT/LM · Família · [17--]-[19--]
MENÉRES, Maria Luísa Rebelo de Carvalho
PT/LM · Pessoa · 1930-

Nasceu em 3 de Abril de 1930, em Vila Nova de Gaia, filha de José Pinto Menéres (1898-1975), Advogado, deputado à Assembleia Nacional e vereador da Câmara Municipal do Porto, e de sua mulher D. Luísa Pacheco Teixeira Rebelo de Carvalho (1905-1983), senhora da casa e quinta de Ledesma e da quinta de Além de Baixo, em Santo Estevão de Barrosas.
É licenciada em Artes Plásticas, pela Escola de Belas Artes do Porto.

DIAS, Maria Amélia
PT/MAD · Pessoa · [18--]-[19--]

Maria Amélia Dias foi casada com Eduardo Marques da Silva.