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Registo de autoridade
Capucho, 1972-, futebolista
PT/MIL/C1 · Pessoa · 1972-

Capucho, nome pelo qual é conhecido o futebolista Nuno Fernando Gonçalves da Rocha, nasceu a 21 de fevereiro de 1972, em Barcelos. Capucho ficou conhecido por jogar frequentemente na posição de extremo direito, pela sua habilidade de drible e pelos golos incomuns que marcava. Ganhou maior notoriedade no Futebol Clube do Porto que lhe valeu uma chamada regular à seleção portuguesa (1996-2002), pela qual foi campeão no Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 em 1991, e a conquista de vários títulos da liga portuguesa de futebol e uma Taça UEFA. Além do Futebol Clube do Porto, que representou de 1997 a 2009, jogou no Gil Vicente (1990-1992), Sporting (1992-1995), Vitória de Guimarães (1995-1997), Rangers (2003-2004) e Celta de Vigo (2004-2005).
Depois de terminar a sua carreira como futebolista, Capucho dedicou-se a treinador de futebol. Começou como técnico do Futebol Clube do Porto sub19, passou pelo Varzim SC e, atualmente, representa o Rio Ave FC.

Entidade coletiva · [1980] - [1999]

Entre as décadas de 80 e 90, os arquitetos Carlos Carvalho Dias e Pedro Torres Guimarães, que já há alguns anos colaboravam juntos, assinaram projetos em partilha de atelier conjunto. Embora a maior parte dos projetos que constituem o acervo seja de carácter urbanista em serviço a Câmaras Municipais, o atelier dos dois arquitetos também se dedicou a alguns projetos de arquitetura.

Carmo, Carlos, 1939-, fadista
PT/MIL/CC · Pessoa · 1939-

Filho de Alfredo de Almeida e Lucília do Carmo, Carlos do Carmo da Ascensão de Almeida nasceu a 21 de dezembro de 1939 em Lisboa. Em 1962 assume a gerência da casa de fados O Faia, propriedade do seu pai e foi aí que começou a atuar, até que em 1964 abraça de forma definitiva a carreira artística, ano esse em que casa com Maria Judite de Sousa Leal, com quem teve três filhos. Logo em 1967 a Casa de Imprensa distingue Carlos do Carmo com o Prémio Melhor Intérprete e em 1970 com o Prémio Pozal Domingues de Melhor Disco do Ano.
Depois de vários EPs e LPs de Fado, em 1972 Carlos do Carmo surge como produtor e apresentador de um programa semanal da RTP, “O Convívio Musical”. Este fadista é visto como uma referência obrigatória na história do Fado e grande parte dos seus êxitos foram escritos pelo poeta Ary dos Santos, com especial destaque para o tema “Lisboa, Menina e Moça”. No entanto também foi Carlos do Carmo que trouxe novos autores para o Fado, como José Saramago, Fernando Pinto do Amaral, entre outros.
Carlos do Carmo atuou em salas emblemáticas, como o Olympia de Paris, a Ópera de Frankfurt, a Ópera de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro, no Hotel Savoy de Helsínquia, no Teatro da Rainha em Haia, no Teatro de São Petersburgo, no Place des Arts em Montréal, no Tivoli de Copenhaga ou mesmo no Memorial da América Latina em São Paulo. Em Portugal é de salientar as atuações nos coliseus de Lisboa e do Porto, o Casino Estoril, o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos e na Fundação Calouste Gulbenkian.
Durante todo o seu percurso, Carlos do Carmo já ganhou inúmeros prémios e distinções, destacando-se alguns deles, como o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, a Medalha de Mérito Municipal de Lisboa no grau ouro, Globo de Ouro na categoria de Excelência e Mérito, o Grammy na categoria Lifetime Achivement, o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, entre outros.

Carneiro, Alberto Almeida, 1937-, escultor
PT/MIL/AAC2 · Pessoa · 1937-

Alberto Almeida Carneiro nasceu a 20 de setembro de 1937, na Trofa, concelho do distrito do Porto. Com 10 anos inicia os estudos como imaginário numa oficina, onde trabalhou por 11 anos. Paralelamente ao trabalho, Alberto Carneiro concluiu os estudos no liceu e, posteriormente, ingressou na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto e, também, na Escola António Arroio, em Lisboa, onde frequentou o ensino noturno.
Já com 24 anos, em 1961, Alberto Carneiro regressa ao Porto onde estuda escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), onde terminou e licenciatura em 1967. Logo em 1968 vai para Londres para a Saint Martin’s School of Art onde concluiu a pós-graduação em 1970. Foi, também, bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1975 e 1976, onde focou o seu estudo sobre a estética do amanho da terra.
Enquanto aluno da Escola Superior de Belas Artes do Porto, Alberto Carneiro expôs, a título coletivo, em 1963 e individualmente em 1967. Embora a sua formação começasse cedo, a sua atividade profissional iniciou-se no início dos anos 70, tendo sido professor de escultura na ESBAP entre 1972 e 1976 e como diretor pedagógico e artístico do Círculo de Artes Plásticas da Universidade de Coimbra, entre 1972 e 1985. Foi ainda professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, entre os anos de 1985 e 1994.
Escreveu e colaborou na escrita de textos e livros sobre a arte e à forma como a pedagogia se pode aliar a esta, chegando a participar em conferências, seminários, colóquios, cursos e debates. Dedicou-se, também, à psicologia espiritual, com destaque para o Zen, o Tantra e o Tao.
Realizou cerca de setenta exposições e foi convidado a participar em mais de cem mostras nacionais e internacionais. Algumas das suas obras podem ser visitadas em cidades portuguesas, como “Água sobre a terra, granito e água”, em Santo Tirso ou “A árvore da vida” presente a Biblioteca Almeida Garrett, na cidade do Porto. Fora do país também é possível encontrar obras suas, nomeadamente em Inglaterra, no Derwenthaugh Park com “The Stone garden” ou em Espanha com “As árvores florescem em Huesca”. Alberto Carneiro foi o impulsionador da fundação do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, em 1996, chegando a ser seu diretor.
Recebeu diversos prémios, entre eles o Prémio Nacional de Escultura, em 1968, o Prémio Nacional de Artes Plásticas, em 1985 e o prémio de Artes do Casino da Póvoa, em 2007.
Morreu no Porto, a 15 de abril de 2017, com 79 anos.

CARNEIRO, Gil
PT/GC · Pessoa