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Registo de autoridade
Aris, Michael Vaillancourt, 1946-1999, historiador
PT/MIL/MVA · Pessoa · 1946-1999

Filho de John Aris e Josette Aris, Michael Vaillancourt Aris nasceu a 27 de março de 1946 em Havana, Cuba. Em 1967 completou o curso de história moderna em St. Cuthbert’s Society, Universidade de Durham. Nos seis anos seguintes foi o tutor privado dos filhos da família real do Butão.
Amante de história asiática, Aris foi professor universitário desta vertente da história no St. John’s College, em Oxford. Paralelamente escreveu e palestrou sobre a cultura e história do Butão, Tibete e Himalaias.
O seu falecimento data de 27 de março de 1999 (53 anos).

Assayas, Olivier, 1955-, cineasta
PT/MIL/OA · Pessoa · 1955-

Olivier Assayas nasceu em Paris a 25 de janeiro de 1955. Filho de Raymond Assayas, roteirista francês, Olivier iniciou a sua carreira em 1977 na indústria que pertencia ao seu pai e a sua carreira profissional continua ativa até à atualidade. Em 1998 casou com a atriz Maggie Cheung, com quem esteve casado até 2001. Em 2009 volta a casar, desta vez com a atriz Mia Hansen-Love, com quem se encontra até à data.
Começou como roteirista, escrevendo episódios de televisão, mais tarde, e já com a mais experiência profissional, tornou-se, também, diretor e crítico de cinema. Viu o seu filme “Cold Water” exibido na secção UN Certain Regard do Festival de Cannes de 1994, mas o seu maior sucesso foi o filme “Irma Vep” que foi uma homenagem ao diretor francês Louis Feuillade e ao cinema de Hong Kong. Dirigiu e coescreveu a minissérie de televisão francesa “Carlos”, exibida em 2010. Em 2011 foi membro do júri para a competição principal no Festival de Cannes. Em 2012 com o filme “Something in the Air” foi selecionado para competir pelo Leão de Ouro no 69.º Festival Internacional de Cinema de Veneza. Ganhou, ainda, a Osella para melhor roteiro em Veneza e em 2014 com “Nuvens de Sils Marua” competiu pela Palme d’Or na competição principal do Festival de Cannes, acabando por ganhar o Prémio Louis Delluc e seis indicações ao Prémio César, chegando a ganhar duas delas.

Aurélio, José Manuel, 1938-, escultor
PT/MIL/JMA3 · Pessoa · 1938-

Nascido em 1938, na cidade de Alcobaça, José Manuel Aurélio iniciou os seus estudos com o curso de escultura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Desde 1957 que Aurélio participa em mostras coletivas e, desde 1958, que expõe individualmente. Atualmente é visto como autor de várias esculturas em espaço público de numismática e medalhística. Os materiais de trabalho da sua eleição são a madeira, a pedra e o bronze, primando por uma estética minimalista e geometrizante. Entre os trabalhos que desempenhou destacam-se a orientação da Galeria Ogiva, em Óbidos (1969-1974), o presépio para o santuário de Fátima (1999), a Porta de Abril, em S. Paulo (2001) e a produção da moeda de dois euros que homenageia os 50 anos da ponte 25 de Abril.
Quanto a condecorações, José Aurélio recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República Portuguesa, em 2006.

Bacalov, Luís Enríquez, 1933-, pianista
PT/MIL/LEB · Pessoa · 1933-

Luís Enríquez Bacalov nasceu a 30 de agosto de 1933, em Buenos Aires, Argentina. Iniciou os seus estudos em piano em 1938, com apenas cinco anos, estudos esses que prolongou quase até aos 20 anos. Com esta idade muda-se para a Colômbia, onde viveu quatro anos, indo, de seguida, para Espanha, onde apenas permaneceu um ano e, logo depois, para França, onde concluiu a sua pós-graduação em Paris. É em 1959 que vai viver para Itália onde inicia, de forma mais consistente, o seu percurso como pianista.
Em 1960 Luís Enríquez Bacalov passa a cuidar dos arranjos musicais de artistas de renome como Nico Fidenco, Rita Pavone, Umberto Bindi e Sergio Endrigo. Colaborou, também, com grupos musicais no arranjo das músicas dos seus álbuns, como é exemplo a banda “New Trolls”. Um dos pontos altos da sua carreira aconteceu em 1998 quando ajudou na interpretação da música “Smisurata Preghiera” de Fabrizio De André que chegou a ser integrada no filme “Ilone arriva com la pioggia”.
Luís Enríquez Bacalov tem o curso de “Composizione di musica per film”, obtido na Accademia Chigiana do Siena. É maestro principal na Orchestra dekka Magna Grecia, em Tarento e professor na Academia de Ciema ACT Multimedia, em Roma.
Entre a sua discografia estão temas como “We Still Kill the Old Way” (1968), “La cité des femmes” (1980), “Anni Ribelli” (1994), “Sugar Colt” (2003) e “Coup de foudre” (2010).

Bacelar, Manuela, 1943-, ilustradora
PT/MIL/MB · Pessoa · 1943-

Nascida em 1943 em Coimbra, Manuela Bacelar realizou os seus estudos secundários na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto. Ingressou na Escola Superior de Artes Aplicadas em Praga onde concluiu o curso de Ilustração. Manuela Bacelar reside o Porto desde 1971, dedicando-se à ilustração desde 1988. O seu percurso profissional conta com mais de meia centena de livros ilustrados, colaborando, também, com variadas editoras nacionais e estrangeiras. Além disso, já fez enumeras exposições individuais e coletivas.
Manuela Bacelar é consideradas uma das mais importantes ilustradoras contemporâneas e o seu foco é, essencialmente, na literatura infantojuvenil, tendo vindo a afirmar-se enquanto pioneira na criação de álbuns infantis em Portugal, sendo a autora e ilustradora da maioria das suas obras. Participa com regularidade em Bienais de Ilustração e Exposições Internacionais de Ilustração.
O trabalho que tem vindo a desenvolver trouxe vários prémios e nomeações a Manuela Bacelas, destacando-se a Maça de Ouro da Bienal Internacional de Bratislava (1989), o Prémio Gulbenkian de Ilustração (1990), a nomeação para o prémio Octognes em França (1990), a lista de Honra do Prémio Paolo Vergero da Univversidade de Pádua (1992), o Prémio Octognes (1994), o Prémio de Ilustração do Ministério da Cultura/IBBY (1996) e o Prémio António Botto de Literatura Infantil (2000).

Baía, Vítor Manuel Martins, 1969-, futebolista
PT/MIL/VMMB · Pessoa · 1969-

Vítor Manuel Martins Baía nasceu a 15 de outubro de 1969 em Vila Nova de Gaia. Começou a sua carreia futebolística no Académico de Leça e aos treze anos mudou-se para o Futebol Clube do Porto e em 1989 foi chamado para a equipa principal, nunca mais perdendo esse lugar. Estreou-se em jogos europeus pela mão do treinador Artur Jorge e chegou a guarda redes da seleção portuguesa em 1990, com apenas 21 anos.
Ao serviço do clube portuense, Vítor Baía ganhou 5 campeonatos nacionais e 2 taças de Portugal, isto até 1996, ano em que se transfere para o Futebol Clube de Barcelona, em Espanha, tornando-se o guarda-redes mais caro do mundo. Já em 1999 Baía regressou ao Futebol Clube do Porto e em 2000 reintegrou a equipa da seleção portuguesa. Entre 1999 e 2007, período em que voltou a representar o Futebol Clube do Porto, Baía ganhou uma Taça UEFA (2003), uma Liga dos Campeões (2004), uma Taça Intercontinental (2005) e diversos títulos nacionais, somado um total de 27 títulos, 16 épocas disputadas e 406 jogos realizados por este clube. Num total de carreia, Vítor Baía arrecadou 35 títulos, disputou 19 épocas e realizou 525 jogos.
São dezenas os títulos e prémios que Baía ganhou durante a sua carreia, destacando-se vários títulos de Futebolista do Ano, Melhor Jogador, Melhor Guarda-Redes da Europa, Melhor Guarda Redes do Mundo, Guarda-Redes mais valioso, Medalha de Mérito Desportivo, Troféu Carreia, condecoração da Ordem do Infante D. Henrique, prémio "alto prestígio" pela Confederação do Desporto de Portugal, entre outros, Desta forma, Baía é o jogador com mais títulos conquistados na história do futebol.
Baía tem uma fundação em seu nome, denominada de “Fundação Vítor Baía 99” e em 2005 lançou a sua autobiografia “Vítor Baía – A Autobiografia”.