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Registo de autoridade
Ágata, 1959-, cantora de música ligeira
PT/MIL/A2 · Pessoa · 1959-

Maria Fernanda Pereira de Sousa, conhecida pelo nome artístico Ágata, nasceu a 11 de novembro de 1959 em Lisboa. Dedicou toda a sua vida à música, tendo constituído carreira em 1975 quando lançou o seu primeiro trabalho discográfico intitulado de “Heróis Trabalhadores”. Ainda nesse ano entrou para o Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional, tendo frequentado o curso de música e arte. Ágata sempre se destacou por interpretar músicas do género romântico e em 1976 reforça essa ideia quando gravou um dos seus discos de maior sucesso “Já não estou sozinha”.
Antes da sua carreira a solo, e apenas com 17 anos, integrou a banda feminina Cocktail, chegando a gravar diversos discos. Chegou a ser voz de músicas de telenovelas, em particular com o tema “Caso Meu” para a telenovela brasileira “Dona Xepa” em 1979. Em 1982 participa no Festival RTP da Canção com o tema “Vai mas Vem” o que lhe valeu o Prémio Revelação do Ano. Já em 1984 termina o vínculo com o grupo Cocktail e inicia uma relação com o grupo Doce onde permaneceu até à sua extinção. Em 1986 muda o seu nome artístico para Ágata, pois até aquela altura apresentava-se como Fernanda Sousa.
Embora sempre tenha tido uma carreira de sucessos foi nos anos 90 que Ágata que a sua carreira teve a maior explosão, com êxitos como “Maldito Amor” ou “Comunhão de Bens”. Ágata teve pequenas participações em séries portuguesas, nomeadamente “Frou Frou” e “Espelho dos Acácios”, ambas emitidas na RTP. Deu, ainda, voz à emblemática “Abelha Maia” o que lhe deu uma grande notoriedade na época.

Carneiro, Alberto Almeida, 1937-, escultor
PT/MIL/AAC2 · Pessoa · 1937-

Alberto Almeida Carneiro nasceu a 20 de setembro de 1937, na Trofa, concelho do distrito do Porto. Com 10 anos inicia os estudos como imaginário numa oficina, onde trabalhou por 11 anos. Paralelamente ao trabalho, Alberto Carneiro concluiu os estudos no liceu e, posteriormente, ingressou na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto e, também, na Escola António Arroio, em Lisboa, onde frequentou o ensino noturno.
Já com 24 anos, em 1961, Alberto Carneiro regressa ao Porto onde estuda escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), onde terminou e licenciatura em 1967. Logo em 1968 vai para Londres para a Saint Martin’s School of Art onde concluiu a pós-graduação em 1970. Foi, também, bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1975 e 1976, onde focou o seu estudo sobre a estética do amanho da terra.
Enquanto aluno da Escola Superior de Belas Artes do Porto, Alberto Carneiro expôs, a título coletivo, em 1963 e individualmente em 1967. Embora a sua formação começasse cedo, a sua atividade profissional iniciou-se no início dos anos 70, tendo sido professor de escultura na ESBAP entre 1972 e 1976 e como diretor pedagógico e artístico do Círculo de Artes Plásticas da Universidade de Coimbra, entre 1972 e 1985. Foi ainda professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, entre os anos de 1985 e 1994.
Escreveu e colaborou na escrita de textos e livros sobre a arte e à forma como a pedagogia se pode aliar a esta, chegando a participar em conferências, seminários, colóquios, cursos e debates. Dedicou-se, também, à psicologia espiritual, com destaque para o Zen, o Tantra e o Tao.
Realizou cerca de setenta exposições e foi convidado a participar em mais de cem mostras nacionais e internacionais. Algumas das suas obras podem ser visitadas em cidades portuguesas, como “Água sobre a terra, granito e água”, em Santo Tirso ou “A árvore da vida” presente a Biblioteca Almeida Garrett, na cidade do Porto. Fora do país também é possível encontrar obras suas, nomeadamente em Inglaterra, no Derwenthaugh Park com “The Stone garden” ou em Espanha com “As árvores florescem em Huesca”. Alberto Carneiro foi o impulsionador da fundação do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, em 1996, chegando a ser seu diretor.
Recebeu diversos prémios, entre eles o Prémio Nacional de Escultura, em 1968, o Prémio Nacional de Artes Plásticas, em 1985 e o prémio de Artes do Casino da Póvoa, em 2007.
Morreu no Porto, a 15 de abril de 2017, com 79 anos.

PT/MIL/ABAGLX · Pessoa · 1959-

Filho de Vasco e Assis Teixeira da Gama Lobo Xavier e de Maria Rita de Sacadura Botte Aranha Furtado de Mendoça, António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier, nasceu a 16 de outubro de 1959, em Coimbra. Licenciou-se em Direito, em 1982 e em 1988 concluiu o mestrado do mesmo curso, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Logo em 1983 iniciou carreira profissional como assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde esteve até 1994. Desde essa data dedica-se por inteiro à advocacia e à administração de empresas que concilia com a atividade de analista político. Casou com Mafalda Maria Teixeira de Azevedo Bensusan, com quem tem quatro filhos.
Lobo Xavier foi sócio da sociedade de advogados Osório de Castro, Verde Pinho, Vieira Peres, Lobo Xavier & Associados, entre 1989 e 2005 e, posteriormente, da fusão desta, a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, desde 2006. No ramo empresarial é gestor de topo na Sonaecom, vogal não executivo do Conselho de Administração da Mota-Engil, vogal da Direção da Associação Comercial do Porto e dos conselhos de administração da Fundação de Serralves e da Fundação Belmiro de Azevedo. Chegou a ser membro do Conselho de Administração do Futebol Clube do Porto e da Cerâmica de Valadares, membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, colaborador da Comissão de Reforma Fiscal e presidente da Comissão de Reforma Fiscal.
Foi militante da Juventude Centrista e deputado à Assembleia da República em 1983, 1985, 1987, 1991 e 1995. Presidiu à Assembleia Municipal de Penafiel, eleito pelo CDS, de 2005 a 2013. Em abril de 2016 tomou posse como Conselheiro de Estado. Em junho de 2012 foi distinguido com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Delvaux, André Baron, 1926-2002, cineasta
PT/MIL/ABD · Pessoa · 1926-2002

André Baron Delvaux nasceu a 21 de março de 1926, na Bélgica. Estudou alemão, filologia, direito, piano e composição. No entanto, a sua paixão pela sétima arte fê-lo, em 1965, estrear-se no cinema com o filme “Johan Daisne”. Visto como o fundador do cinema belga, foi um cineasta vastamente conhecido, com obras divulgadas internacionalmente, entre elas estão, “De man die zijn haar kort liet knippen” (1965), “Un soir un train” (1968), “Rendez-vous à Bray” (1971), “Belle” (1973), “Een vrouw tussen hond en wolf” (1979), “Benvenuta” (1983) e “L’OEuvre ao noir” (1988).
Morreu a 4 de outubro de 2002, com 76 anos, em Valência, Espanha.