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PT/RGF · Person · 1926-1978

Rui Manuel Deodato Fernandes Goes Ferreira nasceu no Funchal a 8 de novembro de 1926. Era filho de José Goes Ferreira e de Maria Dolores Fernandes Goes Ferreira.
Casou-se com Teresa Araújo de Barros Goes Ferreira em 1958.
Em 1936, foi admitido no Seminário Diocesano do Funchal e, em 1942, após a sua saída do Seminário, continuou os seus estudos no Liceu Jaime Moniz, Funchal.
Em 1946, ingressou no Curso de Arquitetura da Escola de Belas Artes do Porto. Em Maio de 1961, prestou a sua prova final de curso, obtendo a classificação de 19 valores, com o CODA , um «Abrigo para Raparigas». Recebeu o diploma de arquiteto pela ESBAP a 7 de agosto de 1961.
Durante os anos de 1953 a 1957, o arquiteto madeirense estagiou no atelier de Januário Godinho, colaborando nas obras do Tribunal de Vila Nova de Famalicão e do Tribunal do Funchal.
Entre 1955 e 1962, foi professor de Desenho Arquitetónico nos cursos de Escultura e de Pintura na Academia de Música e Belas Artes da Madeira (AMBAM).
A partir de 1957, foi professor também no Colégio Infante D. Henrique, onde ensinou Desenho até 1962.
Em agosto de 1957, efetuou uma viagem a Berlim, onde visitou a INTERBAU, a primeira Exposição Internacional de Arquitetura após a II Guerra Mundial, contactando diretamente com a arquitetura e o urbanismo modernos no contexto do pós-guerra.
No mesmo ano de 1957, findo o seu estágio profissional, Rui Goes Ferreira inicia o exercício da carreira em regime de profissão liberal. A 22 de julho de 1963, assinou um contrato com o gabinete das Habitações Económicas da Federação das Caixas de Previdência no Funchal, onde desenvolveu vários projetos de habitação unifamiliar nas ilhas da Madeira e Porto Santo.
No final da década de 60, a Diocese do Funchal encomendou a Goes Ferreira um serviço de controlo e avaliação das peças do património artístico religioso disperso pela ilha da Madeira. Nesta tarefa, desenvolvida até 1973, teve a colaboração do arquiteto José António Paradela, que trabalhou no seu atelier durante este mesmo período.
Rui Goes Ferreira esteve envolvido em diversas atividades culturais na Madeira e contribuiu fortemente para o impulso da formação nas áreas das Belas-Artes e da Arquitetura na ilha. Organizou a «1ª Exposição da Escola Superior de Belas-Artes do Porto» nos salões da AMBAM, em setembro de 1962, e fundou a Galeria de Artes Decorativas «TEMPO», primeira galeria de arte moderna no Funchal, em parceria com o escultor Amândio Sousa, seu ex-aluno e recém-diplomado pela ESBAP. A exposição inaugural da galeria, em 1964, denominada «Sete Pintores Portugueses», apresentou trabalhos de Manuel Mouga, Jorge Pinheiro, Espiga Pinto, Manuel Pinto, José Rodrigues, Ângelo de Sousa e Júlio Resende. Organizou também sessões de cinema nos «Colóquios de Urbanismo do Funchal» e ciclos de cinema infantil no «Cine-fórum Funchal», do qual era também ele assíduo frequentador.
Rui Goes Ferreira integrou e acompanhou a elaboração do Plano Diretor da Cidade do Funchal, discutido nos Colóquios de Urbanismo de janeiro de 1969, para os quais foram convidados Robert Auzelle e Nuno Teotónio Pereira. Nestes colóquios teve uma participação ativa como representante do Sindicato Nacional dos Arquitetos, juntamente com Raúl Chorão Ramalho.
Na década de 60, além de Rui Goes Ferreira, só o seu colega e colaborador Marcelo Costa possuía atelier próprio na Madeira. O seu atelier funcionou assim como um pequeno “atelier-escola”, no qual se confrontaram perspetivas variadas, possibilitando a introdução, no arquipélago, de um espírito mais crítico, criativo e aberto em relação à prática da arquitetura. Os principais colaboradores no seus projetos foram os arquitetos José António Paradela, João Conceição, Manuel Vicente, Marcelo Costa, Bartolomeu Costa Cabral, António Marques Miguel, José Mesquita de Oliveira e Gil Martins.
Entre as suas obras mais relevantes, destacam-se o Bairro da Ajuda no Funchal, o Bairro Económico dos Pescadores em Câmara de Lobos, a Capela de N. Sr.ª de Fátima no Pico do Galo, a Casa do Povo da Boaventura em S. Vicente, a Escola Primária da Nazaré em S. Martinho, a remodelação da fábrica, armazéns e escritórios da Empresa de Cervejas da Madeira, o Bloco Residencial de 3 moradias em banda na Rua de Santa Luzia, o Bloco Comercial no Largo da Igrejinha, Funchal, a remodelação do Restaurante e Esplanada no Terreiro da Luta, o Abrigo de Nossa Senhora de Fátima em Santo António, Funchal, e a moradia para Rui Menezes no Porto Santo.
Rui Goes Ferreira tinha como principais hobbies o golf, o snooker e o automobilismo, chegando a conquistar o lugar de melhor madeirense na corrida “Volta à Ilha da Madeira em Automóvel” em 1964.
Faleceu a 18 de setembro de 1978, deixando um legado relevante na arquitetura desenvolvida na Madeira nas décadas de 60 e 70.

PEREIRA, Rosa Francisca
PT/RFP · Person · [18--]-[1892]

Rosa Francisca Pereira nasceu no lugar do Casal, freguesia de Paranhos em [18--]. Casou com Domingos Marques da Silva com quem teve 6 filhos, a saber: António Marques da Silva, Francisco Marques da Silva, Manuel Marques da Silva, Maria Francisca Pereira, Francisca Pereira Marques e Bernardo Marques da Silva. Faleceu em [1892].

PT/MSMS · Family · 1728-2002

The designation of the collection of information produced and received by various members of the Marques da Silva/Moreira da Silva families is based on both family names.
José Marques da Silva, a central figure of the Marques da Silva family, and producer of relevant professional information, married a member of the Lopes Martins family and lived in one of the latter's houses, gentlemen with a confirmed presence in Brazil. The money brought from Brazil by the family was invested in the purchase of properties and of movable and immovable property. All the information produced by his wife, Júlia Lopes Martins, and her family, is incorporated in this collection.
He had two daughters with Júlia Lopes Martins. The younger one, Maria José Marques da Silva Martins, married David Moreira da Silva. Through that marriage, all the information about the Moreira da Silva family is also included in the “parent” family.
The classification of this family collection is thus based on these three family branches.

MARQUES, Maria Rosa
PT/MRM · Person · [1848]-1900

Maria Rosa Marques era natural de S. Martinho de Cedofeita, filha de José Paulo Fernandes, negociante, e de Quitéria Rosa de profissão doméstica. Casou com Bernardo Marques da Silva com quem teve 10 filhos. Faleceu no dia 9 de novembro de 1900, com 52 anos de idade.

SILVA, Bernardo Marques da
PT/MRM · Person · 1847-1925

Bernardo Marques da Silva nasceu no dia 24 de julho de 1847, no lugar do Vale da freguesia de Paranhos, era filho de Domingos Marques da Silva e Rosa Francisca Pereira. "Pedreiro lavrista" casou no dia 8 de julho de 1867 com Maria Rosa Marques, doméstica, com quem teve 10 filhos. Faleceu no dia 24 de junho de 1925.

SILVA, Manuel Marques da
PT/MMS · Person · [18--]-[19--]

Manuel Marques da Silva era filho de Bernardo Marques da Silva e Maria Rosa Marques; casou com Amélia Cândida Ferreira Marques da Silva. Faleceu no dia 5 de dezembro de 1969.

PT/MJMSM · Person · 1914-1994

Maria José Marques da Silva Martins, também conhecida por Maria José Marques da Silva, nasceu no dia 7 de setembro de 1914, na Praça Marquês de Pombal nº 44, freguesia do Bonfim, no Porto.
Em 1933, matriculou-se na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde concluiu o respetivo Curso Especial no ano letivo de 1937/38 e o Curso Superior de Arquitetura em 5 de Novembro de 1938. Fez tirocínio, dirigindo “in loco”, em 1939/43, todos os trabalhos de construção do seu prédio de rendimento sito às ruas de D. António Barroso e Barjona de Freitas, na cidade de Barcelos, cujo projeto elaborou orientada por seu pai, em Julho de 1939.
Em Julho de 1943, após defesa da respetiva tese na Escola Superior de Belas Artes do Porto, obteve o diploma de arquitetura com a classificação de 18 valores (distinta), sendo a primeira arquiteta a diplomar-se naquela escola.
Inicia a sua atividade profissional no atelier de seu pai e é ai que conhece David Moreira da Silva, arquiteto e urbanista, com que veio a casar em 1943.
Maria José e David Moreira da Silva partilharam o atelier (1941-1994) e efetuaram trabalhos de consultadoria, projetos de obras, equipamentos, edifícios mistos, habitações (rurais e urbanas), peças de mobiliário, continuaram e concluíram obras iniciadas por José Marques da Silva.
Nas décadas de 70 e 80, o casal afastou-se do urbanismo e dedicou-se essencialmente à produção agrícola das suas propriedades em Barcelos. No entanto, ainda nessa época, Maria José Marques da Silva Martins desempenhou cargos de chefia na Associação dos Arquitectos Portugueses, tendo presidido à Secção Regional do Norte da Associação dos Arquitectos e organizado o 40.º Congresso desta organização, realizado no Palácio da Bolsa, em 1986.
Faleceu na freguesia da Vitória, Porto, no dia 13 de Maio de 1994.

PT/MJCM · Person · 1892-1951

Maria José do Amaral Ferrão Lobo de Sousa Machado Cardoso de Meneses era senhora das casas da Covilhã e do Costeado (ambas em Guimarães) e da casa da Póvoa de Recardães, em Águeda. Era filha de Rodrigo Lobo de Sousa Machado Cardoso de Meneses (filho do visconde de Paço de Nespereira) e de sua mulher Maria Teresa do Amaral Ferrão de Noronha Castelo-Branco.
Casou em 1912, em Sepins, Cantanhede, com D. José Ferrão de Tavares e Távora, bacharel em Direito, fidalgo da Casa Real, senhor das casa das Tenentas, em Anadia.

PT/MIL/Z3 · Person · 1961-

Andoni Zubizarreta Urreta nasceu a 23 de outubro de 1961 em Álava. Cresceu na cidade de Gipuzkoa onde iniciou a sua carreia futebolística, estreando-se em 1980 na La Liga, pelo Desportivo Alavés. Em 1981 transferiu-se para o clube espanhol Athletic Bilbao, onde ganhou dois campeonatos nacionais uma Taça do Rei e uma Supertaça de Espanha e onde permaneceu até 1986. Nesse ano passou a representar o Futebol Clube de Barcelona, onde foi campeão nacional por quatro vezes, ganhou uma Liga dos Campeões da UEFA, uma Taça das Taças da UEFA, uma Super Taça da UEFA, duas Taças do Rei e duas Supertaças de Espanha. Já em 1994, Zubizarreta passou a representar o Valência, clube em que permaneceu até 1998 e no qual terminou a carreira. Foi jogador da seleção nacional espanhola entre 1985 e 1998 e é, ainda hoje, conhecido como um dos maiores goleadores espanhóis.
Depois de terminar a sua carreira, Zubizarreta afastou-se, por um tempo, da esfera futebolística, no entanto, em 2010, foi nomeado diretor de futebol do Futebol Clube de Barcelona, contudo no ano de 2015 foi demitido na sequência de um castigo aplicado pela FIFA ao clube. Paralelamente a esta função foi comentador de rádio e televisão no domínio futebolístico. Individualmente, Andoni Zubizarreta conquistou dois prémios, o Prémio Don Balon para jogador espanhol do ano, em 1987 e o Troféu Zamora na época 1986-1987.

Ziad, 1963-, futebolista
PT/MIL/Z2 · Person · 1963-

Hamed Ziad Tlemcani, conhecido apenas como Ziad, nasceu a 10 de maio de 1963 na Tunísia. Atualmente aposentado da carreira futebolística, Ziad jogou por quatro clubes e pela seleção nacional tunisina entre os anos de 1984 e 1999. Entre 1984 e 1990 representou o tunisence Espérence Tunis, passando, de seguinda, para o Vitória Sport Clube, clube português que representou de 1990 a 1994, em 1995 tranfere-se para o Vissel Kobe, clube japonês onde permanece até 1997, nesse mesmo ano retorna ao Espérance Tunis, onde fica até ao final da sua carreira, em 1990. Representou a seleção nacional da Tunísia entre 1990 e 1998.

Zeca, 1946-, futebolista
PT/MIL/Z · Person · 1946-

José Luiz Ferreira Rodrigues, conhecido como Zeca, nasceu a 6 de julho de 1946 em Porto Alegre, Brasil. Formou-se na Sociedade Desportiva Palmeiras e desde essa altura que conquistou diversos títulos desportivos. Ocupando a posição de lateral esquerdo, Zeca disputou 389 jogos, alcançando a vitória de diferentes competições que lhe valeu uma série títulos, nomeadamente 3 campeonatos brasileiro (1969, 1972 e 1973), 2 campeonatos paulistas (1972 e 1974), os torneios de Mar Del Plata (1972) e Laudo Natel (1972), o troféu Ramón de Carranza (1969, 1974 e 1975) e a Taça dos Invictos 81972).

Xana, 1965-, cantora rock
PT/MIL/X · Person · 1965-

Alexandra Margarida Moreira do Carmo, conhecida pelo nome artístico Xana, nasceu a 5 de abril de 1965, em Lisboa. Licenciou-se em Filosofia e mais tarde obteve o doutoramento, estando este publicado com o título de “A obra de arte na fenomenologia”. Em 1984 entra na formação da banda Rádio Macau que ainda existe até à atualidade, embora com alguns interregnos. Durante as diversas paragens da banda, Xana gravou dois álbuns a solo, nomeadamente “As Meninas Boas Vão para o Céu, as Más para Todo o Lado”, em 1994 e “Manual de Sobrevivência” (1998). Já na parceria com os Rádio Macau foram vários os álbuns lançados, de destacar “O Elevador da Glória”, em 1987 e “O Rapaz do trapézio voador”, em 1989, que foram dois dos maiores marcos artísticos da banda. Em 1995, Xana colaborou na compilação de Natal “Espanta Espíritos”, com o tema original “Final do Ano (Zero a Zero)”, por convite de Manuel Faria.

PT/MIL/WH · Person · 1942-

Werner Herzog, nome artístico de Werner H. Stipetic, nasceu a 4 de setembro de 1942, em Munique, Alemanha. Estudou na Universidade de Munique, no entanto, pouco tempo depois de ingressar na faculdade foi para o México para trabalhar num rodeo. Com um gosto acentuado pelo cinema, é no início dos anos sessenta que passa a trabalhar numa fábrica de aço, com o objetivo de angariar dinheiro para o seu primeiro filme. Herzog casou com Martje Grohmann, em 1967, com quem teve um filho. Anos mais tarde divorcia-se e, pouco depois, volta a casar, desta vez com Eva Mattes, com quem teve uma filha. Volta a divorciar-se e, em 1987, volta ao matrimónio, agora com Christine Maria Ebenberg, com quem teve um filho, também. Anos mais tarde passa por um novo divórcio e, em 1999, voltou a casar, desta vez com Lena Pisetski, com quem vive até então.
Herzog rapidamente ganhou notoriedade no mundo cinematográfico, estando envolvido na produção de dezenas de filmes, entre eles, “Letzte Wort”, de 1968, “God’s angry man”, de 1980, “Les Galois”, de 1988, “Glocken aus der Tief”, de 1993, “The Wild Blue Ytonder”, de 2005, “La bohème”, de 2009, “Queen of the Desert”, de 2015, “Lo and Behold, Reveries of the Connected World”, de 2016, entre outros.