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Registo de autoridade
Ohana, Cláudia, 1963-, atriz
PT/MIL/CO · Pessoa · 1963-

Filha de Arthur José Carneiro e de Nazareth Ohana Silva, Cláudia Ohana, nome pelo qual é conhecida Maria Cláudia Silva Carneiro nasceu a 6 de fevereiro de 163, no Rio de Janeiro, Brasil. Casou com o cineasta Ruy Guerra, em 1981, com quem teve uma filha, tendo terminado o relacionamento em 1984. Iniciou a sua carreira como atriz em 1979 no cinema, com participação no filme “Amor e Traição”. Ainda no cinema fez parte de várias produções como “Menino do Rio”, de 1982, “Ópera do Malandro”, de 1985, “Kuarup”, de 1989, “Erotique”, de 1994, entre outros. Já na televisão, Cláudia Ohana iniciou com “Dancin’ Days”, em 1978, no entanto apenas como figurante, depois disso teve participações mais significativas como por exemplo na telenovela “Amor com Amor se Paga”, de 1984, “Rainha da Sucata”, de 1990, “A Próxima Vítima”, de 1995 e “As Filhas da Mãe”, de 2001.
Cláudia Ohana admite que a participação mais marcante até à data aconteceu na novela “Vamp”, de 2001, em que, além de ser uma das protagonistas, deu voz ao genérico da telenovela com a música “Sympathy for the Devil”, da conceituada banda britânica Rolling Stones.
Já no que toca ao teatro as suas participações são mais escassas, ainda assim é possível de destacar as suas atuações em “The Rocky Horror Show” e “Carmen”.

Neto, Henrique José de Sousa, 1936-, político
PT/MIL/HJSN · Pessoa · 1936-

Henrique José de Sousa Neto nasceu a 27 de abril de 1936, em Lisboa. Estudou na Escola Industrial Fonseca Benevides e, posteriormente, na Escola Industrial e Comercial da Marinha Grande. Com apenas 14 anos avança para o seu percurso profissional como aprendiz de metalúrgico, passando, de seguida, para fabricas de embalagens de madeiras e, depois, para uma indústria de moldes.
Influenciado pelo ambiente político vivido em casa, Henrique Neto iniciou atividade política que visava um sentido desviante daquele que era estipulado pelo Estado Novo. Chegou a reproduzir documentos de forma ilegal para a campanha do general Humberto Delgado. Foi filiado do Movimento de Unidade Democrática e do Partido Comunista Português. Em 1969 foi o representante de Leiria candidato à Assembleia Nacional e, em 1973, participou ativamente no III Congresso da Oposição Democrática.
Em 1975, Henrique Neto, abandona o Partido Comunista por desacordo com algumas políticas que defendiam. Em 1991, por convite de Jorge Sampaio, adere ao Partido Socialista. Foi deputado da Assembleia da República, em 1995, sendo vice-presidente da Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Plano, cargo que desempenhou até 1999.
Henrique Neto é autor de diversas obras do domínio da política e a forma como esta deve ser encaminhadora de estratégias inovadoras para a reformulação do país.
No que toca a condecorações foi elevado a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal, desde 2000, a Grande-Oficial da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial Classe Industrial, desde 2006 e 4.ª Classe da Ordem da Estrela Branca da Estónia, desde 2006.

Neto, João Cabral de Melo, 1920-1999, escritor
PT/MIL/JCMN · Pessoa · 1920-1999

João Cabral de Melo Neto nasceu a 9 de janeiro de 1920, no Pernambuco, Brasil. Casou com Stella Maria Barbosa de Oliveira, tendo, com esta, cinco filhos, tendo anunciado o fim do relacionamento anos mais tarde. Em 1986 voltou a casar, desta vez com Marly de Oliveira.
Apaixonado pelas letras, João Neto iniciou cedo a sua carreira como escritor. Destacava-se por um estilo vasto que ia desde o surrealismo ao popular. Foi o fundador de uma nova maneira de escrever poemas no Brasil, através da estética rigorosa, mas longe do convencional. Enquanto escritor foi um dos membros da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras. Entre as suas obras de maior destaque estão, por exemplo, “Pedra de Sono” (1942), “O Cão sem Plumas” (1950), “Quaderna” (1960), “A Escola das Facas” (1980), “Tecendo a Manhã” (1999), entre outras.
João Neto chegou a ser acusado de ter ligações ao Partido Comunista, quando este era ilegal no Brasil. Esta acusação ocorreu em 1952 e o caso foi julgado no Supremo Tribunal Federal.
Quanto a condecorações, João Neto foi elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada de Portugal, em 1987, venceu o Prémio Camões, em 1990, ganhou o Neustadt International Prize for Literature, em 1992, o Premio Reina Sofía de Poesía Iberoamericana, em 1994 e foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal, em 1998.
Morreu a 9 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro, Brasil, com 79 anos.