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Registo de autoridade
Veloso, Rui Manuel Gandêncio, 1957-, cantor rock
PT/MIL/RMGV · Pessoa · 1957-

Filho do engenheiro e ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Aureliano Capelo Veloso, Rui Manuel Gaudêncio Veloso nasceu a 30 de julho de 1957 em Lisboa. Começou a tocar harmónica com seis anos, motivado pelo seu gosto pela música, o que o levou a compor alguns trabalhos. Contudo, só com 23 anos é que se projetou no mundo da música com o álbum “Ar de Rock”, especialmente com o tema “Chico Fininho”.
Em 1986, Rui Veloso lança um novo álbum, também ele composto por temas que seriam êxitos, entre eles “Porto Covo”, “Beirâ”, “Negro do Rádio de Pilhas” e “Porto Sentido”. Logo de seguida edita um novo álbum, desta vez intitulado de “Ao Vivo”. Corria o ano de 1990 e mais um álbum deixou Rui Veloso no top de vendas, agora com “Mingos & Samurais” que incluía os temas como “Não Há Estrelas No Céu”, “A Paixão” e “Baile da Paróquia”. Os álbuns editados somavam-se nos anos seguintes, passando pelo “Auto da Pimenta” em 1991, “Maubere” em 1992, “Lado Lunar” em 1995, “Avenidas” em 1998, “O Melhor de Rui Veloso – 20 anos depois” e “20 anos depois – Ar de Rock” em 2000, “A Espuma de Canções” em 2005, “Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico” em 2009, “Rui Veloso e Amigos” em 2012 e “O Melhor de Rui Veloso” em 2015.
Decorria ainda a década de 90 e Rui Veloso integrou o grupo Rio Grande, formado por si, João Gil, Tim, Vitorino e Jorge Palma. Este grupo apoiava-se num estilo de música popular com influências alentejanas e resultou em dois discos que foram lançados em 1996 e 1998. Em 2003 o grupo voltou a juntar-se, desta vez sem Vitorino, para o projeto “Cabeças no Ar” que se dedicava a músicas nostálgicas. Em 2008 Rui Veloso colaborou com a banda Perfume para o tema “Intervalo”, chegando a record de vendas nacionais.
Rui Veloso foi condecorado como Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique, em 1992, pelo à data Presidente da República Mário Soares e como Comendador da mesma Ordem, em 2006, nessa altura pelo atual Presidente da República Jorge Sampaio.

Kyao, Rão, 1947-, músico
PT/MIL/RK3 · Pessoa · 1947-

Filho de José Duarte Ramos Ortigão Jorfe e de Maria Carlota Centeno Gorjão Henriques, Rão Kyao, nome artístico pelo qual é conhecido João Maria Centeno Gorjão Jorge nasceu em 1947, em Lisboa. Iniciou a sua formação no Colégio Militar, na cidade de Lisboa. Os estudos universitários aconteceram na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Embora a sua formação superior indicasse que seguiria uma carreira próxima da advocacia, Rão Kyao, motivado pelo seu gosto pela música, enveredou por uma carreira musical, em especial com o recurso à flauta de bambu e ao saxofone.
Com 19 anos estreou-se musicalmente com uma interpretação em saxofone, interpretação essa com bastantes influências do jazz. Viajou por diversos países, como Espanha, Países Baixos, Dinamarca e França, sendo nesta última onde permaneceu mais tempo. Corria o ano de 1970 quando viaja para a Índia na tentativa de aliar música portuguesa com música oriental. Foi nesse período que se dedicou ao estudo da música indiana e da flauta bansuri.
Entre a discografia de Rão Kyao estão êxitos como “Malpertuis”, de 1976, “Ritual”, de 1982, “Delírios ibéricos”, de 1994, “Junção”, de 1999, “Porto Alto”, de 2004, “Mondego”, de 2007, “Sopro de Vida”, de 2011, “Casas de Macau”, de 2013 e “Aventuras de Alma”, de 2017, por exemplo.
Quando a condecorações e distinções, Rão Kyao foi feito Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 2007 e recebeu o Prémio Carlos Paredes, em 2013.

Jean, Raymond, 1925-2012, escritor
PT/MIL/RJ · Pessoa · 1925-2012

Raymond Jean nasceu a 21 de novembro de 1925, em Marselha, França. Apaixonado pela literatura foi professor da Universidade de Aix-en-Provence, durante largos anos. No entanto, a sua notoriedade foi ganha através das dezenas de livros que escreveu, entre eles “Le Boi vert”, de 1953, “Les Grilles”, de 1963, “La Rivière nue”, de 1978, “Cézanne, la vie, l’espace”, de 1986, “Le Roi de l’ordure”, de 1999, “Un portrait de Sade”, de 2000 e “La leçon d’écriture, nouvelles”, de 2009, por exemplo. Além dos livros que escreveu, publicou outras obras como, ensaios, artigos e notícias.
Morreu a 3 de abril de 2012, em Gargas, França, com 86 anos.

Figueiredo, Rui Filipe Cândido, 1968-1994, futebolista
PT/MIL/RFCF · Pessoa · 1968-1994

Rui Filipe Cândido de Figueiredo nasceu em Beira, Moçambique em 1928. Inspirado pelo desenho e pintura, em 1946 vai para Portugal para estudar as artes visuais, tendo sido orientado por Domingos Rebelo e Dórdio Gomes, ambos pintores.
Rui Figueiredo foi para Madrid trabalhar com Vasquez Diaz, artista plástico, onde aprofundou os seus estudos sobre as expressões artísticas. Mais tarde foi para Paris e frequentou a Academia Grande Chaumière e, depois, para Londres para a Slade School of Fine Art.
Durante o seu percurso profissional Rui Figueiredo realizou diversas exposições, nomeadamente a I e II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, na Exposição Internacion de Bruxelas, entre outras.
As suas obras estão visíveis em diversas exposições, entre elas, o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão e o Museu do Chiado, ambas em Lisboa.
Morreu no ano de 1997, com 69 anos.

Williamson, Robin Duncan Harry, 1943-, músico
PT/MIL/RDHW · Pessoa · 1943-

Robin Duncan Harry Willimson nasceu a 24 de novembro de 1943 em Edimburgo, Escócia. No início da sua carreira musical tocou em bandas de jazz, acabando, anos depois, por se dedicar à música tradicional, como cantor e guitarrista. Em 1965 formou, com Clice Palmer, um duo especializado em violino e banjo. No ano seguinte Mike Heron junta-se ao grupo, constituindo os The Incredible String Band que até 1974 lançou 13 álbuns.
Williamson lançou o seu primeiro LP a solo, em 1971, intitulado de “Myrrh”. Já em 1974 a banda a que pertencia acabou por se separar e foi viver para Los Angeles, dedicando a sua atenção à escrita, particularmente à redação do romance “The Glory Trap”. Em 1977 voltou à música, formando o grupo The Marry Band com Sylvia Woods, Jerry McMillan e Chris Caswell, chenado a lançar três álbuns. Após a separação do grupo, Williamson foi para o Reino Unido onde começou uma turnê a solo. A sua discografia a solo conta com êxitos como “Journey’s Edge” (1977), “The Island Of The Strong Door” (1996), 2Music Dor Macbeth” (1999), “The Iron Stone” (2006), entre outros.