SI JQ - João Queiroz

Original Objeto digital not accessible

Zona de identificação

Código de referência

PT FIMS JQ

Título

João Queiroz

Data(s)

  • [1920]-[1982] (Produção)

Nível de descrição

SI

Dimensão e suporte

Peças desenhadas: c. 422 peças desenhadas; papel;
Fotografias: 16 fotografias; papel;
Desenhos: 15 desenhos; papel;
Estampas: 21 estampas; papel.
Biblioteca profissional: 107 títulos.

Zona do contexto

Nome do produtor

([1920]-[1982])

História administrativa

João Marcelino Queiroz estabeleceu o seu atelier de arquitetura, sem formalismos legais, com o nome “João Queiroz, Arquitecto”, nos anos 20 do século passado, num prédio racionalista, sito na Rua de Santa Catarina, no Porto.
Profissionalmente foi um homem que trabalhou isoladamente; desenhando, ele próprio, todas as peças do projeto, mesmo quando, nos anos 40, se assistia aos crescentes pedidos dos seus clientes.
Projetou, maioritariamente na cidade do Porto, obras emblemáticas das quais se destacam: o Cine Teatro Olímpia, o Cinema Trindade, o Café Majestic e o Cinema Batalha (hipótese não construída). Além destas obras, João Queiroz foi igualmente o autor de construções de raiz: habitações unifamiliares e plurifamiliares; intervenções em edifícios públicos e privados, fazendo alterações, ampliações, reparações, remodelações e construindo montras. A arquitetura funerária foi, também, uma área de intervenção do arquiteto.

Nome do produtor

(1892-1980)

História biográfica

João Marcelino Queiroz, arquiteto e militar, nasceu no Porto a 23 de junho de 1892 e faleceu, com 90 anos, a 25 de fevereiro de 1982. Era o mais novo de 6 irmãos, filho de Abílio de Sequeira Pinto Queiroz e de Branca Laura Pimentel de Lima Queiroz. Casou com Julieta Carolina Machado Bravo com quem teve 1 filho de nome João Marcelino Machado Bravo Queiroz.
Em 1911 matriculou-se no curso preparatório de desenho da Escola de Belas Artes do Porto, tendo depois ingressado no curso de arquitetura, na mesma escola.
Durante a I Guerra Mundial foi mobilizado e entrou na Escola de Guerra (academia de formação de oficiais do exército português, atual Academia Militar); daí foi prestar serviço no Quartel-General e depois no Hospital Militar, passando, em seguida, à reserva.
Em 1920 concluiu o curso de Arquitetura Civil e estabeleceu-se como arquiteto, exercendo a arquitetura como profissional liberal, num prédio situado na Rua de Santa Catarina, no Porto. Aí também se localizava a Casa de Sant’Ana, uma loja portuense de artigos decorativos regionais, da qual era coproprietário.
Em 1922 foi-lhe atribuída a mercê do Grau de cavaleiro da ordem militar de Santiago de Espada, concedida pelo Presidente da República Portuguesa.
Em 1926 obteve o diploma de Arquiteto depois de ter trabalhado durante dois anos na Direção Geral dos Edifícios e Monumentos do Norte.
Durante os anos 40, por ocasião da II Guerra Mundial, foi novamente incorporado tendo-se reformado como Capitão.
Matriculou-se, em 1945, na Escola de Belas Artes do Porto, no curso de Urbanologia, curso este que acabava de ser instituído.

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação doada pelos herdeiros do Arquiteto João Marcelino Queiroz. A formalização da doação do acervo foi realizada no dia 18 de maio de 2015.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

O conjunto informacional atualmente reunido e pertencente ao acervo do Arquiteto João Marcelino Queiroz compõe-se, maioritariamente, de peças desenhadas originais e cópias de obras de arquitetura: plantas, cortes, alçados e desenhos de pormenor. Desenhos, estampas, fotografias, livros e periódicos integram, também, este acervo.

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de informação fechado.

Sistema de arranjo

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

O acesso à informação poderá ser feito nas instalações da FIMS, mediante marcação prévia e sujeito ao horário de funcionamento da instituição.

Condiçoes de reprodução

A reprodução dos documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o seu tipo, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina e carece sempre de autorização prévia da FIMS, enquadrando-se no Regulamento interno de reprodução de documentos. Está, ainda, sujeita à legislação sobre direitos de autor e direitos conexos.

Idioma do material

    Script do material

      Notas ao idioma e script

      Características físicas e requisitos técnicos

      Instrumentos de descrição

      Zona de documentação associada

      Existência e localização de originais

      Existência e localização de cópias

      Unidades de descrição relacionadas

      Descrições relacionadas

      Zona das notas

      Nota

      Lista de Processos de obras de arquitetura

      Nota

      A documentação encontra-se em fase de tratamento.

      Identificador(es) alternativo(s)

      Pontos de acesso

      Pontos de acesso - Assuntos

      Pontos de acesso - Locais

      Pontos de acesso - Nomes

      Pontos de acesso de género

      Zona do controlo da descrição

      Identificador da descrição

      Identificador da instituição

      Regras ou convenções utilizadas

      Estatuto

      Nível de detalhe

      Datas de criação, revisão, eliminação

      Línguas e escritas

        Script(s)

          Fontes

          • Antigos estudantes ilustres da Universidade do Porto. Disponível em: acesso em maio de 2015

          • Bem diferente de Lino foi João Marcelino de Queiroz / Alexandre Alves Costa. In: Jornal arquitectos - 0870-1504. - Nº 195 (Mar.-Abr. 2000). - p. 40-45.

          Nota do arquivista

          Documentação organizada e descrita por Conceição Pratas.

          Objeto digital (Mestre) zona de direitos

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          Área de ingresso