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MARTINS, Manuel Júlio Lopes
Person · 1855-1887

Manuel Júlio Lopes Martins nasceu em 1855; casou com Júlia Emília Paiva e tiveram 8 filhos: Júlia Lopes Martins, Manuel Carlos Lopes Martins, Alexandre Magno Lopes Martins, Flávio Lopes Martins, Matilde Lopes Martins, Jaime Lopes Martins, Raúl Lopes Martins e Catarina Amélia Lopes Martins. Faleceu em 1887

Person · 1927-2015

Manuel Álvaro Madureira Marques de Aguiar nasceu no Porto, a 8 de janeiro de 1927 e faleceu em 2015. Era filho de Manuel Álvaro Marques de Aguiar e Antónia Henriqueta Madureira e Castro Marques de Aguiar e teve 4 irmãos.
Entrou na Escola de Belas Artes no curso de arquitetura em 1943. Diplomou-se em urbanismo pelo Institut d’Urbanisme de Paris em 1954 (três bien) e em arquitetura pela Escola de Belas-Artes do Porto e 1955 (20 valores).
Em 1961 casou com Maria Antónia Sousa Guedes Álvares Ribeiro Marques de Aguiar, nascida a 9 de janeiro de 1931, com quem teve cinco filhas.

Dos anos de formação destaca-se a sua continuidade do desenho (desde as aulas da Escola de Desenho Industrial Faria de Guimarães, no Bonfim, em 1937), o papel de Carlos Ramos no ensino da arquitectura das Belas Artes, e finalmente, dos anos no Institut d’Urbanisme de Paris (1950/51, 1951/52) o alargamento a matérias de dimensão humanista e de rigor científico com Max Sorre, Jean Royer, Robert Auzelle, Pierre Lavedan e Gaston Bardet. Colaborou com o Arq. Fernando Barbosa no seu atelier no “Capitólio”, na Avenida Sidónio Pais, Porto. Neste atelier foi coautor de projetos como o Cinema de Famalicão e os anteplanos de urbanização de Vidago e de Pedras Salgadas, ficando como único responsável por estes dois anteplanos após 1955.
Marques de Aguiar desenvolveu a tese final do curso de urbanismo sob a orientação de Robert Auzelle "Réconstruction à Long Terme : étude d’un vieux quartier de Porto. Propositions de réaménagement. Examen Critique et méthode". Por esta altura promoveu, com Carlos Ramos, a vinda de Auzelle para o curso de Verão nas Belas Artes, em 1955 e, junto do presidente da Câmara J. Machado Vaz, a sua contratação para “resolver o problema das ilhas”.

A partir de 1956, Marques de Aguiar integrou a Direção dos Serviços de Urbanização do Norte como urbanista da região norte e, entre 1962 e 1996, assumiu o lugar de consultor de urbanismo da Câmara Municipal de Espinho. Foi também assessor da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCRN) nos anos 80 e 90. Mas, ao longo do seu percurso profissional, manteve o trabalho de arquitetura (escritório situado no Porto: inicialmente na praça do Município, posteriormente na rua Sá da Bandeira, Gonçalo Cristóvão e, por fim, no Foco).

Este trabalho de 3 décadas culminou na coordenação da equipa da Direcção Geral de Ordenamento do Plano de reconstrução de Angra do Heroísmo, com a autoria dos 3 planos de pormenor (“Plano de Pormenor da Carreirinha" , fase 1 e 2, e “Plano de Pormenor da Silveira-Fanal" e ” Plano de Pormenor do Desterro-Guarita", 1982).

Nos projectos e obras de arquitectura identifica-se a procura de uma forte integração urbana recriando espaços de vivências de encontro.

Germano de Castro
1913-1992

Germano de Castro Pinheiro (1913-1992),

Germano de Castro de Sousa Pinheiro - Germano e Castro - era natural da Figueira da Foz, onde nasceu a 10 de abril de 1913.
Frequentou o colégio Almeida Garrett tendo ingressado em 1931 no Curso Especial de Arquitetura da Escola de Belas Artes o Porto. Formou-se em arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1943. Seguiu-se o tirocínio com o arquiteto Aucíndio dos Santos e, em 1945, a defesa do CODA com a "Construção de um Cineteatro numa Cidade do Norte do País".
Em 1937 casa-se com Maria Adelaide de Castro Flores Torres, originária de Vila do Conde, com quem teve sete filhos. Primeiramente viveram no Porto passando depois a viver em Vila o Conde.

Em 1957 integraria a Comissão de Turismo de Vila do Conde e mais tarde uma Comissão Local de Vila Condenses.
Estabeleceu atelier na cidade do Porto, no escritório da rua de Santo António, e a partir daí consolidou um percurso que se estendeu por mais de seis décadas, traduzido em cerca de 200 projetos identificado, na região litoral norte do país até à década de 80 do século XX.
Para além da arquitetura, desenvolveu um particular interesse pela marcenaria, pela fotografia, pela leitura e pela jardinagem.
Em 1981 Germano Manuel Torres de Castro Pinheiro, seu filho, torna-se sócio-gerente, dando continuidade ao trabalho até então feito. Este prolonga-se até à atualidade e está já nas mãos da terceira geração de Arquitectos da família, sendo a garantia da manutenção da metodologia e dos princípios que têm norteado os diversos projetos efetuados ao longo de mais de 70 anos.
Germano de Castro de Sousa Pinheiro faleceu em Vila do Conde em 1992, aos 79 anos de idade.