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Registo de autoridade
DIAS, Carlos Carvalho
Pessoa · 1929 - ....

Carlos Alberto Carvalho Dias nasceu a 14 de janeiro de 1929 em Viana do Castelo.
Iniciou a sua atividade ininterrupta como arquiteto em regime liberal em 1954, após concluir a frequência do Curso de Licenciatura em Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Entre 1955 e 1956, como arquiteto estagiário, integrou a equipa responsável pelo mapeamento da Zona 2 - Trás-os-Montes e Alto Douro - no âmbito do Inquérito à Arquitetura Regional Portuguesa, juntamente com Arnaldo Araújo e com Octávio Lixa Filgueiras, coordenador da equipa. Ainda em 1955, frequentou o Curso de Urbanismo na ESBAP lecionado pelo arquiteto e professor francês Robert Auzelle. Carvalho Dias recebeu o Diploma em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1957, com a apresentação do seu Concurso para Obtenção do Diploma de Arquitecto (CODA), subordinado ao tema "Uma Habitação na Praia de Moledo do Minho”, pelo qual obteve a classificação de 19 valores.
De 1957 até 1968, Carvalho Dias integrou o Gabinete de Urbanização da Câmara Municipal do Porto como consultor, sob a orientação do Prof. Auzelle, com quem foi coautor do Plano Diretor do Porto (também conhecido como Plano Auzelle), publicado em 1962. Colaborou ainda com o Prof. Auzelle na organização e na direção do Curso de Férias da União Internacional dos Arquitetos de 1968 na ESBAP.
Em 1973, recebeu o convite do Prof. Percy Johnson-Marshall, da Universidade de Edimburgo, e do Prof. Manuel da Costa Lobo, do Instituto Superior Técnico, para coordenar a comissão de consultores que viria a elaborar o “Plano da Região do Porto”, apresentado oficialmente em 1975.
Carlos Carvalho Diasas foi o arquiteto-chefe do Fundo de Fomento da Habitação no Porto entre 1973 e 1975, .
Nos anos de 1986 e 1987, exerceu o cargo de Secretário-Adjunto do Governo de Macau, assumindo a pasta do Equipamento Social, a convite do Prof. Joaquim Pinto Machado, nomeado Governador de Macau nesse ano. Carlos Carvalho Dias esteve envolvido em vários projetos urbanísticos no território de Macau, nomeadamente no estudo para localização e construção do aeroporto, na criação do “Museu da Marinha” (Museu Naval de Macau) e do “Laboratório de Engenharia Civil de Macau”, na conclusão do Plano de Urbanização do Território e na apresentação da candidatura de Macau a Património Cultural Mundial.
Em 1988 integrou o Departamento dos Estabelecimentos Humanos e do Património Cultural da Fundação do Oriente, no qual foi consultor para a área do Património de 1989 a 1997.
Entre 1989 e 2007, foi Professor Auxiliar Convidado na Universidade Lusíada, Porto, regendo as unidades curriculares de Urbanismo, Recuperação e Planeamento Urbano.
Em 1996, foi eleito Vogal da Delegação Portuguesa do “ICOMOS” (International Council on Monuments and Sites), na qual assume um papel determinante para a atribuição de Património Cultural Mundial ao Centro Histórico do Porto.
Carlos Carvalho Dias foi arquiteto-urbanista consultor para várias Câmaras Municipais no Norte de Portugal, nomeadamente Vila do Conde, Póvoa do Varzim, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Braga e Chaves, entre outras. Durante as décadas de 80 e 90, produziu projetos de urbanismo em atelier conjunto com o arquiteto Pedro Torres Guimarães, que era já anteriormente seu colaborador.
Carvalho Dias foi também um relevante promotor do urbanismo a nível nacional e internacional. Juntamente com outros arquitetos-urbanistas, fundou a 23 de janeiro de 1965, em Amesterdão, a Associação Internacional de Urbanistas, da qual foi vice-presidente no triénio de 1981/82 a 1983/1984, e fundou, em janeiro de 1983, em Coimbra, a Sociedade Portuguesa de Urbanistas (mais tarde Associação dos Urbanistas Portugueses), na qual também exerceu vários cargos diretivos.
Durante o seu percurso profissional, Carlos Carvalho Dias participou em diversos congressos nacionais e internacionais de arquitetura e urbanismo, salientando-se os organizados pela FIHUAT (Federação Internacional da Habitação, Urbanismo e Ordenamento do Território) e pela AIU (Associação Internacional de Urbanistas) entre 1956 e 2011. Dos vários eventos em que colaborou na organização, destaca-se o XX Congresso Internacional dos Urbanistas, que decorreu em Braga de 31 de agosto a 5 de setembro de 1984.
Em 2003, foi-lhe atribuído o grau de Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos. É também membro honorário da Associação dos Urbanistas Portugueses e da Associación Española de Tecnicos Urbanistas.
Em 2010, é publicado o seu livro “Memórias de Trás-os-Montes e Alto-Douro: nos 55 anos do ‘Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa’", escrito com base no seu trabalho realizado entre 1955 e 1960 no âmbito do projeto do Sindicato Nacional dos Arquitetos sobre a arquitetura popular portuguesa.

Dias, Maria Albertina da Costa, 1965-, corredora
PT/MIL/MACC · Pessoa · 1965-

Maria Albertina da Costa Dias, nasceu a 26 de abril de 1965 em Miragaia, Porto. É uma ex-corredora, espacializada na corrida de fundo. A sua carreia iniciou em 1983, no Boavista FC, onde permaneceu 7 anos. Em 1991 passa a representar o Maratona Clube da Maia, onde esteve até ao fim da sua carreira, em 2000.
Embora nunca tenha conquistado uma medalha olímpica participou por três vezes nos Jogos Olímpicos. Uma primeira, em 1988, em Seoul, conquistando um décimo lugar nos 1000 metros, uma segunda, em 1992, em Barcelona, com um décimo terceiro lugar nos 1000 metros e uma terceira, em 1996, em Atlanta, conseguindo um vigésimo sexto lugar na maratona.
Albertina Dias participou também em três campeonatos do mundo, em 1991, em Tóquio, onde desistiu na final dos 1000 metros, em 1993, em Estugarda, onde conseguiu um sétimo lugar nos 1000 metros e em 1995, em Gotemburgo, onde voltou a desistir na final dos 1000 metros. Duas das suas melhores classificações internacionais aconteceram em 1991, no campeonato do mundo em pista coberta, em Sevilha, onde alcançou o quarto lugar na prova dos 3000 metros e em 1998, nos campeonatos ibero-americanos, em Lisboa, igualmente com um quarto lugar na prova dos 500 metros.
Quanto a medalhas, Albertina Dias ganhou uma medalha de ouro, em 1993, no campeonato mundial de corta-mato, em Amorebieta, uma medalha de prata, em 1992, no campeonato mundial de corta-mato, em Boston e uma medalha de bronze, em 1990, no campeonato mundial de corta-mato, em Aix-les-Bain. Participou em mais quatro campeonatos mundiais de corta-mato não tendo conquistado qualquer medalha.
Albertina Dias esteve, ainda, presente em dois campeonatos da europa de corta-mato, em 1996, em Charleroi e em 1998, em Ferrara, com um quinto e sétimo lugar, respetivamente. Participou também em dois campeonatos do mundo de meia maratona em Oslo, em 1994 e em Uster, em 1998, com um quarto e décimo primeiro lugar. Ganhou quatro medalhas por equipas no campeonato feminino do mundo de estrada, uma de ouro, em 1997, duas de prata nos anos de 1986 e 1989 e uma de bronze, em 1988.
No ano de 1993 Albertina Dias foi distinguida com a Medalha Olímpica Nobre Guedes.

DIAS, Maria Amélia
PT/MAD · Pessoa · [18--]-[19--]

Maria Amélia Dias foi casada com Eduardo Marques da Silva.

Didi (personagem)
PT/MIL/D · Pessoa · -

Didi é uma personagem criada e interpretada desde 1960 pelo humorista Renato Aragão. A personagem tomou tal proporção e fama que o seu interprete é mais conhecido por Didi do que pelo nome real. O nome completo desta personagem é Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumbbo.
Esta personagem é interpretado no programa televisivo da Rede Globo, “Os Trapalhões” e em diversos filmes e programas como “A Turma do Didi”, “Acampamento de Férias”, “Criança Esperança” e em determinados programas especiais da Rede Globo.
O interprete e criador de Didi, Renato Aragão é um famoso ator, diretor, advogado, cineasta, produtor, comediante, humorista, escritor, apresentador e cantor brasileiro. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Ceará da Universidade Federal do Ceará, em 1961, um ano depois da primeira aparição de Didi. Em 1977 criou o programa humorístico “Os Trapalhões”, com o qual obteve a fama e o destaque nacional que atualmente tem, tudo isso motivado pela personagem Didi.

Domingos Pinto de Faria
Pessoa · 1934-2002

Domingos Ferreira Pinto de Faria nasceu a 12 de janeiro de 1934, em Rio Tinto, Gondomar, filho de Lino Pinto de Faria e Maria Ferreira.
Casou-se com Maria Nazaré da Silva Moreira Pinto de Faria, com teve três filhos.
Obteve o seu Diploma de Arquiteto na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1965, mas a sua formação incluiu, também, a frequência do Curso de Economia da Construção, ministrado por D. A. Turin da University College of London.

Entre 1957 e 1970 exerceu a sua atividade na Câmara Municipal do Porto, primeiro no Gabinete de Urbanização, colaborando diretamente na elaboração do Plano Director da Cidade do Porto, sob a orientação do Professor Arquitecto Robert Auzelle, e posteriormente na Repartição de Construção de Casas, integrado na equipa escolhida para a realização do Plano de "extinção" das ilhas da cidade do Porto.

Paralelamente, entre 1970 e 1973, é consultor dos Caminhos de Ferro Portugueses para a Região Norte.

Em 1970 é contratado pelo Fundo de Fomento da Habitação, em janeiro de 1981 é nomeado Diretor da Direção de Habitação do Norte, deixando de exercer esse cargo, a seu pedido, em Março de 1982. Desenvolveu, paralelamente, atividade como Deputado da Assembleia Municipal do Porto.

Da obra desenvolvida enquanto profissional liberal destacam-se, na cidade do Porto, entre outros: os projetos para a Universidade Católica do Porto, o Centro Diocesano - Casa de Vilar ou a reconstrução do Hotel Boa-Vista. A sua obra estende-se a Braga, Póvoa de Varzim, Cinfães, Marco de Canavezes, Gondomar, Francelos e Famalicão.

Domingos Pinto de Faria faleceu em 2002.

Dornford-May, Mark, 1955-, guionista
PT/MIL/MDM · Pessoa · 1955-

Mark Dornford-May nasceu a 29 de setembro de 1955, em Inglaterra. Durante a sua juventude aprofundou o gosto na área do cinema o que fez investir numa formação nessa área, na Bristol University quando tinha perto de vinte anos. É casado com a atriz e cantora sul africana Pauline Malefane desde 2002, com quem tem três filhos.
Mark Dornford-May foi assistente da Royal Shakespeare Company, coordenador do RSC Workhouse Theatre e fundador da Playwrights Company at Bristol Old Vic. Em 1981 foi nomeado diretor artístico do Solent Peoples Theatre. Paralelamente foi professor na Royal Academy of Dramatic Art e na Central School of Speech and Drama.
Em 1990 Mark Dornford-May funda a Broomhill Opera, fruto do restauro da Wilton's Music Hall, já em 2000, depois de audições que contaram com mais de 2000 pessoas, Dornford-May, juntamente com Charles Hazlewood criou uma companhia de teatro lírico para o Spier Festival.
Entre as suas obras mais famosas estão os filmes “Sono f Man”, “U.Carmen eKhayelitsha”, “Unogumbe – Noye’s Fludde” e “Breathe – umphefumlo”.

Drulovic, Ljubinko, 1968-, futebolista
PT/MIL/LD · Pessoa · 1968-

Ljubinko Drulovic nasceu a 11 de setembro de 1968 na Sérvia. Embora seja de nacionalidade sérvia, Drulovic jogou e representou diversos clubes de futebol portuguese durante a sua carreira profissional. Entre 1986 e 1992 jogou no seu país de origem, nomeadamente no Zlatar Nova Varos (1986-1987), Sloga Pozega (1987-1988), Sloboda Uzice (1988-1990) e Rad (1990-1992). Em 1992 transferiu-se para Portugal onde jogou no Gil Vicente (1992-1993), no Porto (1993-2001), onde ganhou cinco campeonatos nacionais, no Benfica (2001-2003) e no Penafiel (2004-2005). Entre 2003 e 2004 representou o clube sérvio Partizan. Jogou, ainda, de 1994 a 2007, pela seleção nacional sérvia.
Depois de terminada a sua carreira enquanto jogar profissional de futebol, Drulovic dedicou-se à atividade de treinador de futebol. Entre 2006 e 2007 representou o clube português Tourizense, já em 2008 os clubes sérvios Banat Zrenjanin e Drava Ptuj e atualmente encontra-se no clube angolano Primeiro de Agosto.

Dukel, Francisca, 19??-, cantora lírica
PT/MIL/FD · Pessoa · 19??-

Francisca Dukel iniciou a sua carreira musical como pianista, devido à formação clássica que teve durante a sua infância e juventude. Em 1990 estreia-se como cantora lírica no Combattimento Consort Amsterdam. Foi a partir desse momento que ganhou maior notoriedade, chegando a trabalhar com orquestras e conjuntos musicais de renome internacional, quer como cantora, quer como pianista.
Francisca Dukel cantou uma variedade de papéis em ópera, em locais emblemáticos de todo o mundo, atuando em eventos como o Holland Festival and the Vara Matinée, Nederlandse Opera, Opera Zuid, entre outros.
Nos últimos anos Francisca Dukel tem desenvolvido o seu estudo na área da música barroca, com utilização de instrumentos históricos, o que a levou a atuar no Buxtehude Festival, em 2007, cantando e tocando a solo e em duetos. Foi, ainda, professora de canto no Conservatory of Amsterdam, entre 2001 e 2005.

Duqué, Daniel, 1961-, cineasta
PT/MIL/DD · Pessoa · 1961-

Daniel Duqué nasceu em 1961, em Fribourg, Suiça. Licenciou-se em Ciências Humanas pela Universidade de Fribourg no final dos anos 80. Logo nessa altura começou a trabalhar como cineasta em pequenas produções.
Conhecido como autodidata rapidamente chega a projetos de maiores dimensões e em 1990 começa a trabalhar como produtor cinematográfico independente, acabando por fundar a Merlin Films Sarl, em 2007.
Entre as obras que orientou, coordenou e dirigiu estão, “Statue vivante”, de 1990, “Entre terre et ciel”, de 1993, “Derniers pétales d’une marguerite”, de 1998 e “A travers les branches d’un arbre”, de 2009.

Edmílson, 1976-, futebolista
PT/MIL/E · Pessoa · 1976-

José Edmílson Gomes de Moraes nasceu a 10 de julho de 1976 em São Paulo, Brasil. Amante de futebol começou a jogar ainda andava na escola e a sua aptidão fê-lo iniciar a sua carreira como futebolista em 1991, no XV de Jaú, onde permaneceu até 1994. Nesse ano passou a jogar pelo São Paulo, onde esteve até ao ano de 2000. No final de 1994 passa a representar o Lyon, clube francês onde esteve até 2008 e onde teve o maior número de partidas jogadas (124). No pico da sua carreira, em 2004, deixa o Lyon para ir para Espanha jogar pelo Barcelona, onde esteve até 2008. Ainda nesse ano, transfere-se para o Villarreal, clube do mesmo país, no entanto a passagem por esse clube foi curta e em 2009 volta para o Brasil para jogar pelo Palmeiras. Contudo, em 2010, Edmílson volta para Espanha para jogar, durante uma época, pelo Real Zaragoza. Em 2011 volta para o seu país de origem para representar o Ceará, onde terminou a sua carreira como jogador profissional de futebol.
Edmílson caracterizava-se por jogar na posição de trinco e defesa central. Durante a sua carreira representou, ainda, a seleção nacional brasileira, de 2000 até 2007, com um total de 40 jogos e 1 golo marcado.
Entre os vários títulos conquistados é possível destacar os campeonatos paulistas, em 1998 e 2000 os campeonatos franceses, em 2002, 2003 e 2004, os campeonatos espanhóis, em 2005 e 2006, a Liga dos Campeões, em 2006, a Copa do Mundo, em 2002 e a Supertaça de Espanha, em 2005.
Depois de terminada a sua carreira como futebolista, Edmílson participou no reality show brasileiro “Menino de Ouro”, foi presidente e diretor desportivo do Grêmio Barueri e comentador de futebol dos programas brasileiros “Arena SBT” e do “Esporte Interativo”. Fundou, ainda, em 2006, a Fundação Edmílson, com o intuito de ajudar crianças carenciadas da região onde nasceu e cresceu.

Ehrlich, Marty, 1955-, instrumentista
PT/MIL/ME · Pessoa · 1955-

Marty Ehrlich nasceu a 31 de maio de 1949 em Minnesota. Estudou na University City High School em St. Louis e, mais tarde, frequentou a Black Artists Group. Anos depois entrou na New England Conservatory, onde estabeleceu uma relação próxima com o pianista Jaki Byard. Foi neste conservatório que ganhou um gosto mais profundo pela música jazz e pela música clássica da Europa Ocidental. Em 1978 muda-se para Nova York onde foi o líder de diversas bandas de renome, além disso foi solista de grandes orquestras. Ainda a viver em Nova York, Marty Ehrlich viaja regularmente para Hampshire College para lecionar música e dedica muito do seu tempo com a pianista Myra Melford e com um trio composto por si, Mark Dress e Andrew Cyrille.
A discografia de Marty Ehrlich é vasta, contando com êxitos como “The Welcome” (1984), “New York Child” (1996), “The Long View” (2002), “A Trumpet in the Morning” (2013), entre outros.