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Registo de autoridade
Manuel Marques de Aguiar, urbanista consultor
Pessoa · 1962-1996

Entre 1962 e 1996, assume o lugar de consultor de urbanismo da Câmara Municipal de Espinho.
É através dos projectos dos principais projectos de desenho urbano de Marques de Aguiar que Espinho constrói uma identidade de cidade”: as esplanadas (1965 – 1996) e o ‘pavilhão’ de chá (1965), a rua 19 (1989) e a praça de José de Salvador (1989).

MACHADO, Alfredo Duarte Leal
Pessoa · 1904-1954

Alfredo Duarte Leal Machado nasceu em Modelos, Paços de Ferreira, a 7 de dezembro de 1904 e faleceu em 3 de setembro de 1954.
Era filho de Álvaro Duarte Leal Machado e Deolinda Ferreira Leal. Em 1938 casou com Isilda da Conceição Fortunato Correia com quem teve 5 filhos.
Em 1921 ingressou no curso preparatório da Escola de Belas Artes do Porto (EBAP). Seguiu para o Curso de Arquitetura, tendo sido discípulo de José Marques da Silva. Veio a terminar o Curso em 1932.
Alfredo Duarte Leal Machado participa, assim como muitos outros arquitetos, na exposição de homenagem a Marques da Silva, realizada em 1953, expõe 4 obras construídas: Sanatório D. Manuel II, em Vila Nova de Gaia, o Edifício das obras Públicas e a Fábrica Triunfo, em Coimbra, e, no Porto, os interiores do ainda hoje conhecido Restaurante Abadia.

SOUTINHO, Alcino Peixoto de Castro
Pessoa · 1930-2013

Alcino Peixoto de Castro Soutinho nasceu em Vila Nova de Gaia, a 6 de novembro de 1930 e faleceu a 24 de novembro de 2013. Era filho de Joaquim dos Santos Castro Soutinho e Julieta Ferreira Peixoto. Em 1964 casou com Laura Maria Paixão de Amorim Castro, com quem teve duas filhas.
Em 1948 ingressou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, no curso de Arquitetura, terminando a parte escolar em 1956. Em 1959, depois de estagiar nos ateliês dos arquitetos José Carlos Loureiro, Arménio Losa, João Andresen e Januário Godinho completa o curso de Arquitetura com a média de 20 valores.
Em 1959, Alcino Soutinho passa a trabalhar como profissional liberal, atividade que interrompe em 1961 para realizar uma investigação sobre museologia, em Itália, projeto este financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Trabalhou na Fundação das Caixas de Previdência, onde elaborou vários conjuntos de habitação económica no norte de Portugal, até 1971. Aplicou esta experiência no pós 25 de Abril, no programa do SAAL (Serviço e Apoio Ambulatório Local) e na conceção do Bairro de Maceda, na zona de Campanhã, no Porto.
No âmbito da arquitetura, Alcino Soutinho assinou projetos emblemáticos muito diferenciados, desde grandes equipamentos de distintas naturezas e utilizações, até à habitação ou ao espaço público. Entre o conjunto de edifícios que concebeu, destacam-se o Castelo do Prado, o Edifício Delfim Pereira da Costa, o Palácio da Enseada e a Quinta das Sedas, em Matosinhos. Dos equipamentos sobressaem a Biblioteca Florbela Espanca, a Câmara Municipal e a Torre Sinhá em Matosinhos; a Bolsa de Derivados do Porto; a marginal de Vila do Conde. Das habitações unifamiliares merecem referência a casa de José Grade, em Portimão; a de Pinto Sousa e de Pina Vaz, ambas em Ofir; a de Pedro Soares, em Afife, a de Joaquim Matias, no Barreiro, ou a de António Santos, no Porto.
Alcino Soutinho também concebeu projetos para museus e faculdades: o Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira; a Casa-museu Guerra Junqueiro, no Porto; o Centro Cultural de Alfândega da Fé; o Museu de Aveiro; o Museu/Biblioteca Amadeo de Souza Cardoso, em Amarante; a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e as faculdades de Química e de Cerâmica da Universidade de Aveiro.
Com a Pousada de S. Diniz de Vila Nova de Cerveira (1982) Alcino Soutinho obteve o prémio "Europa Nostra", da International Federation of the Protection of Europe's Cultural and Natural Heritage. E obteve o prémio AICA (1984), da Secção Portuguesa dos Críticos de Arte, com o projeto Museu/Biblioteca Amadeo de Souza Cardoso e o do Edifício dos Paços do Concelho, em Amarante.
Entre 1972 e 1999 lecionou na Escola Superior de Belas Artes do Porto e depois na Faculdade de Arquitetura do Porto. Em 1999 jubilou-se como professor associado de nomeação definitiva.
Entre 1993 e 1997 foi consultor do CRUARB - Comissariado para a Renovação Urbana da Área Ribeira-Barredo, projeto de reabilitação que abriu caminho à classificação pela UNESCO do Centro Histórico do Porto como Património Mundial da Humanidade.
Entre 1996 e 2002 foi assessor da Administração do Porto de Lisboa para o reordenamento da Zona Ribeirinha entre Algés e a Matinha.
Entre 1998 e 2001 foi presidente do Centro Português de Design.
De 1999 a 2003 presidiu aos corpos sociais da Ordem dos Arquitetos. Ainda em 1999 faz parte do Conselho Consultivo do Porto 2001.
Entre 2003 e 2006 presidiu à Assembleia Geral da Cooperativa Árvore.
O trabalho do arquiteto Alcino Soutinho foi reconhecido através de condecorações tais como: a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Matosinhos (1988) e a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (1992); a Comenda da Ordem Militar de Santiago de Espada (1993); o título de Cidadão Honorário da Câmara Municipal de Matosinhos (2007).
Foi, ainda, membro da Associação Portuguesa de Designers, do Conselho Científico da Escola Superior de Arte e Design (ESAD), do Comité Científico da Revista Housing (Itália), da Comissão Consultiva para a atribuição de Bolsas de Estudo de Especialização do Serviço de Belas-Artes, da Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 1998 e 2001 assumiu a presidência do Centro Português de Design, além de ser membro do Conselho Científico da Escola Superior de Arte e Design (ESAD).

José Marques da Silva, professor IICP
Pessoa · 1900-[19--]

José Marques da Silva, em 12 de Junho de 1900, foi contratado como professor de desenho do Instituto Industrial e Comercial do Porto.

Tavares e Távora, 1ª geração
Pessoa

A secção 1, que corresponde à primeira geração da família produtora de informação, é formada pelo casal D. José Ferrão de Tavares e Távora e Maria José Lobo de Sousa Machado Cardoso de Meneses, pais do arquiteto Fernando Távora.

OLIVEIRA, António Augusto Ferreira de
Pessoa · 1857-1899

António Augusto Ferreira de Oliveira nasceu em 1857; casou com Amélia Lopes Martins e faleceu em 1899.

MARTINS, Júlia Emília Paiva
Pessoa · 1852-1918

Júlia Emília Paiva Martins nasceu em 1852, casou com Manuel Júlio Lopes Martins e tiveram 8 filhos: Júlia Lopes Martins, Manuel Carlos Lopes Martins, Alexandre Magno Lopes Martins, Flávio Lopes Martins, Matilde Lopes Martins, Jaime Lopes Martins, Raúl Lopes Martins e Catarina Amélia Lopes Martins. Faleceu em 1918.

MARTINS, Júlia Emília Lopes
Pessoa · 1874-1973

Júlia Emília Lopes Martins, também conhecida por Júlia Emília Lopes Martins Marques da Silva, apelido adquirido depois do casamento.
Nasceu em Vila da Feira, Sanguedo em 1874, filha de Manuel Júlio Lopes Martins e de Júlia Emília Paiva Martins, a mais velha de 8 irmãos.
Em 14 de Setembro de 1901 casa com José Marques da Silva com que teve duas filhas Amélia Lopes Martins Marques da Silva e Maria José Marques da Silva Martins.
Faleceu em 1973.

Manuel Teles
Pessoa · 1936-2012

Manuel Luís Cabral Teles nasceu a 16 de abril de 1936, na freguesia de Santo António dos Olivais, Concelho de Coimbra. Era Filho de Bernardo Teles e Maria de Lourdes Cabral Teles.
Frequentou a Escola Superior de Belas Artes do Porto, entre 1956 e 1964, tendo concluído a sua formatura em 1964. Formou-se apresentando o CODA (Concurso para Obtenção do Diploma de Arquitecto) com o projeto "Conjunto de habitações rurais, Federação das Caixas de Previdência, Casa do Povo de Pegarinhos".
Foi colega de curso do Arq. Álvaro Siza Vieira.
No início da carreira, entre 1962 e 1967, foi colaborador do Arq.to João Andresen.
De 1968 a 1970, colaborou no projeto do Hotel e Casino para o Funchal, Madeira, da autoria dos Arq.tos Óscar Niemeyer e Viana de Lima.
Em 1972, frequentou um Curso Intensivo sobre Planeamento Regional e, entre 1972 e 1972, estagiou na Grã-Bretanha, em Planeamento e Arquitectura.
Foi docente da Escola Superior de Belas Artes do Porto desde 1978 e da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, até à sua aposentação, em 1997.
Foi arquiteto da Câmara Municipal do Porto, tendo participado, nessa qualidade, no Plano do Campo Alegre, no Processo SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local) e no Comissariado para a Renovação da Área Urbana Ribeira-Barredo (C.R.U.A.R.B.), onde se cruza com Fernando Távora.
Foi consultor de várias Câmaras, nomeadamente: Mira, Cantanhede e Barcelos.
A sua obra, dos grandes equipamentos públicos às moradias unifamiliares, passando pela requalificação urbana, estende-se do norte ao sul do país, com particular destaque para Barcelos, Mira, Cantanhede, Coimbra e Porto.
Tem alguns artigos publicados em revistas da especialidade e representou Portugal em 1977, na Exposição da Bienal de S. Paulo, Brasil; em 1978, na Exposição associada ao Congresso da UIA, no México; na Exposição de Arquitetura Portuguesa, em Helsínquia, durante a VII Assembleia da EASA; e foi o Coordenador da representação da Câmara Municipal de Barcelos, na Exposição sobre Centros Históricos, em Santiago de Compostela, no ano de 1999.
Manuel Luís Cabral Teles faleceu no Porto em 2012, com 76 anos de idade.

Bartolomeu Costa Cabral, Estudante na ESBAL
Pessoa · 1952 - 1957

Terminados os estudos no Liceu Pedro Nunes, Bartolomeu Costa Cabral ingressa no Curso Especial de Arquitectura da Escola de Belas Artes de Lisboa (EBAL) em 1947. Termina o curso na então Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) em 1957, tendo apresentado o projeto “Uma Pousada para a Praia do Vau” para o Concurso de Obtenção do Diploma de Arquiteto (CODA).

Pessoa · 1956-1964

Manuel Luís Cabral Teles frequentou a Escola Superior de Belas Artes do Porto, entre 1956 e 1964, tendo concluído a sua formatura em 1964. Apresentou o CODA (Concurso para Obtenção do Diploma de Arquitecto) com o projeto "Conjunto de habitações rurais, Federação das Caixas de Previdência, Casa do Povo de Pegarinhos".

José Porto, Arquiteto
Pessoa · 1907-1965

Em 1921, José Porto parte para Paris. Os primeiros registos da sua atividade nesta cidade colocam-no junto do mundo da Moda e do Teatro, para a construção e remodelação de salas de espetáculo. São conhecidos trabalhos diversificados como o desenho de figurinos, objetos, mobiliário e, pela primeira vez, os primeiros registos relacionados com a intervenção arquitetónica. José Porto começa nesta época a assinar como Architecte-Décorateur. A remodelação do bar do Hotel Bergère e o projecto para a transformação do cinema Gaumond Palace constituem os primeiros registos disponíveis da sua prática como arquiteto. Neles é possível identificar os códigos compositivos da Art-Déco, que persistirão ao longo do seu percurso.
Em 1939, no mesmo ano do projeto para a casa na rua da Vilarinha para Manoel de Oliveira - obra que constituiu o culminar das experiências que realizara até ao momento - José Porto inicia mais uma fase, motivada pela sua participação no Concurso para a Residência do Governador em Lourenço Marques, onde mais uma vez sai vencedor. No decurso deste processo, apresenta três soluções de fachada que procuram adaptar-se ao gosto de um cliente institucional, um ecletismo operativo que retomará nalgumas das realizações posteriores, como é exemplo o projeto para a Casa do Douro (1941). A sua presença em Moçambique e na cidade da Beira intensifica-se a partir de meados da década de 40, tendo realizado vários projetos onde se destacam o Anteprojecto para a Urbanização da Cidade da Beira (1943), a remodelação do Edifício dos Paços do Concelho (1944) e o Grande Hotel da Beira (1949) terminado apenas em 1955, sob a supervisão do Arquitecto Francisco de Castro. Durante este período, realiza em simultâneo algumas obras no Porto e na zona Norte destacando-se o Hotel D. João I (1947) ou o edifício “Emporium” na Rua de Sá da Bandeira (1947), ambos para o mesmo cliente, José Oliveira & Filhos. O regresso definitivo a Portugal é acompanhado por visitas cada vez mais regulares a Vilar de Mouros, acabando por se fixar na sua terra natal, na antiga casa dos pais, em Marinhas, a partir da década de 50. Esta mudança coincide com uma série de encomendas para a região, nomeadamente a remodelação da Câmara Municipal de Caminha (1950-54), a casa Alfredo Pinto em Vila Praia de Âncora (1952), a casa Maximino Pinto, em Lanhelas (1958), ou a casa Abel Narciso Jorge em Caminha (1961), obras estas onde se afasta dos códigos linguísticos do “moderno” das décadas de 30 e 40.

Manuel Marques de Aguiar, Estudante na ESBAP
Pessoa · 1950-1955

Em 1950 Manuel Marques de Aguiar matriculou-se na Escola de Belas Artes do Porto, concluindo o Curso Superior de Arquitetura em 1955.

Manuel Marques de Aguiar, Estudante na ESBAP
Pessoa · [1943]-1955

Manuel Marques de Aguiar ingressou, em 1943, no curso de Arquitetura, na Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), diplomou-se em 1955 com 20 valores.

Pessoa · 1950-1952

No anos letivos 1950/51 e 1951/52, Manuel Marques de Aguiar, no Institut d’Urbanisme de Paris desenvolve a tese final do curso de urbanismo sob a orientação de Robert Auzelle "Réconstruction à Long Terme : étude d’un vieux quartier de Porto. Propositions de réaménagement. Examen Critique et méthode".

LANHAS, Fernando Resende da Silva Magalhães
Pessoa · 1923-2012

Fernando Resende da Silva Magalhães Lanhas nasceu no Porto, na rua do Almada nº 254, freguesia da Vitória, a 16 de setembro de 1923. Filho de Luís da Cunha Magalhães Lanhas, comerciante de tecidos, e de Maria Amélia Resende da Silva Magalhães Lanhas, modista.
Em 1941 matriculou-se na Escola Superior de Belas Artes do Porto, em arquitetura, tendo terminado em 1947; em 1962 apresentou o Concurso para a obtenção do diploma em arquitetura (CODA) com uma tese sobre o "Estudo de um Museu de Arqueologia".
Em 1953 casou com Maria Luísa da Costa Pereira Viana com quem teve 2 filhos.
Fernando Lanhas era um homem de múltiplos interesses. Para além de arquiteto, foi pintor, investigador nas áreas de arqueologia e astronomia, diretor de museu; procurava o conhecimento do universo.
Em 1988 a Secretaria de Estado da Cultura promove em Lisboa e no Porto a apresentação integral da sua obra de arte plástica, arquitetura, museologia, arqueologia e investigação.
Em 1988 é realizado por António de Macedo um filme de longa metragem sobre a sua vida e a sua obra.
Em 1988, Fernando Guedes escreve o livro Fernando Lanhas. Os Sete Rostos, sobre a sua vida e obra.
Em 1990 é agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant´Iago da Espada.
Em 1989, a Câmara Municipal do Porto atribui a Fernando Lanhas a Medalha de Mérito de ouro.
Em 1993, no dia Mundial da Arquitetura, é homenageado pela Associação dos Arquitetos Portugueses.
Em 1997 a Câmara Municipal de Amarante, no cinquentenário do Museu Amadeu de Souza-Cardoso, atribui a Fernando Lanhas o Grande Prémio Amadeu de Souza Cardoso.
Em 2005, a Escola Superior de Belas conferiu-lhe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto.
Em 2017 trabalhos de Fernando Lanhas estiveram presentes na 15ª Bienal de Istambul, promovida pela "Istanbul Foundation for Culture and Arts, Istambul, Turquia". Fernando Lanhas foi o único artista da Península Ibérica a integrar este evento.
Fernando Lanhas faleceu na sua casa, no Porto, a 4 de fevereiro de 2012.

Távora, 2ª geração
Pessoa

A secção 2, que corresponde à segunda geração da família produtora de informação, é composta pelo pelo casal Fernando Távora e D. Maria Luísa Rebelo de Carvalho Menéres.