DC 0191 - Casa da Covilhã

Zona de identificação

Código de referência

PT FIMS TAV-2-2.2-2.2.3-2.2.3.1-2.2.3.1.2-01-0191

Título

Casa da Covilhã

Data(s)

  • 1963-1988 (Produção)

Nível de descrição

DC

Dimensão e suporte

Peças desenhadas: 41 peças desenhadas; papel.
Peças escritas: 1 pasta; papel.
Fotografias: 9 fotografias; papel.

Zona do contexto

Nome do produtor

(1946-1996)

História administrativa

Fernando Távora exerceu atividade de arquiteto, como profissional liberal, de 1946 a 1996, no seu escritório da Rua Duque de Loulé, nº 98, 3º esq., freguesia da Sé, Porto.

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

  • Dados sobre a obra
    • Autor: Fernando Távora
    • Estado da obra: construída
    • Localização: Guimarães, Fermentões
    • Requerente:
    • Tipo de construção: recuperação de habitação

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

    Script do material

      Notas ao idioma e script

      Características físicas e requisitos técnicos

      Contém documentos técnicos de arquitectura de difícil manuseamento.

      Instrumentos de descrição

      Zona de documentação associada

      Existência e localização de originais

      Existência e localização de cópias

      Unidades de descrição relacionadas

      Descrições relacionadas

      Zona das notas

      Nota

      "De há muito que nos conhecíamos...
      Eu sabia algo da sua alma e do seu corpo. Sabia-a iniciada por João, o mestre-escola e embaixador que morreu de saudade e de tristeza, enriquecida por Francisca que nascera na Baía, nobilitada pelo descendente de Bernardo, o secretário do Infante que não chegou a morrer em Alcácer, renascida pelos dobrões que Luís António trouxera de S. João de Rei, despertada pelas iras de outro António, o cónego miguelista que saiu vencido, conservada pelo austero Adelino e tão amada por José.
      Eu sabia-a forte e segura, nas suas espessas paredes de granito ou nas suas armações de castanho, mas descobrira-lhe já algumas cicatrizes, fruto de sucessivos crescimentos ou de agravos do tempo que, também a ela, não soube perdoar.
      Eu amava a sua pobre riqueza, a sua carreira, o seu portão com o seu muro, o seu terreiro, o seu jardim que outrora fora de buxo, algumas das suas fontes sem água, a sua velha nogueira, a beleza das sua camélias de Fevereiro.
      De há muito que nos conhecíamos...
      Mas só comecei a conhecê-la melhor quando juntos iniciamos o romance da sua - e nossa - transformação. Havia que tocar-lhe e tocar-lhe foi um acto de amor, longo e lento, persistente e cauteloso, com dúvidas e certezas, foi um processo sinuoso e flexível e não um projecto de estirador, foi um método de homem apaixonado e não de frio tecnocrata, foi um desenho de gesto mais do que um desenho no papel.
      Foram, assim, dez anos de muitos longos gestos e de algum pouco papel, dez anos fixando e decidindo com cautela as transformações que ambos - ela e eu - íamos amorosamente aceitando.
      Assim cruzámos as nossas vidas. Hoje ela lá está prosseguindo no seu espaço e no seu tempo e o seu desenho aí está escrevendo e recordando a história do nosso romance.
      De há muito que nos conhecíamos.
      Porém, agora conhecemo-nos melhor e ambos estamos diferentes."
      Fernando Távora

      Identificador(es) alternativo(s)

      Pontos de acesso

      Pontos de acesso - Assuntos

      Pontos de acesso - Locais

      Pontos de acesso - Nomes

      Pontos de acesso de género

      Zona do controlo da descrição

      Identificador da descrição

      Identificador da instituição

      Regras ou convenções utilizadas

      Estatuto

      Nível de detalhe

      Datas de criação, revisão, eliminação

      Línguas e escritas

      • português

      Script(s)

        Fontes

        Área de ingresso