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Registo de autoridade
Entidade coletiva · 1973 - [20--]

Em 1973, Bartolomeu Costa Cabral funda o seu próprio atelier, onde desenvolve projetos mais variados na escala e no programa. Para além do projeto para a Rua do Arco do Marquês de Alegrete (Martim Moniz), que motiva a fundação do atelier, destacam-se muitos outros, entre os quais podemos distinguir, na década de 70, a Casa na Rua da Verónica (1973-1975), o Bairro do Pego Longo (iniciado em 1976 no âmbito do Processo SAAL), a agência da Caixa Geral de Depósitos, em Sintra (1977-1983, vencedora do Prémio de Arquitectura Raul Lino, em 1985), ou a recuperação do Teatro Taborda (1979-1995), com Nuno Teotónio Pereira.
A partir da década de 80 projeta ainda, no próprio atelier, a Galeria 111 (1984-1993), o Corpo B da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (1988-1993) e a Mútua dos Pescadores (1989-1992); já na década seguinte, desenha a Residência de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (1990), o Pavilhão do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa (1991-2000), o edifício de habitação económica em Pego Longo (1992-1994, Vencedor do “Prémio INH 1995 de Promoção Municipal”), o Projecto Integrado do Castelo/Recuperação da Zona Histórica C12 (1995), o Edifício de Engenharia da Universidade Católica, em Sintra (1995-2001), a Biblioteca da Universidade da Beira Interior (1998-2001) e a Estação de Metro Quinta das Conchas (1999-2003).
Mais recentemente, concebe o Museu dos Lanifícios da Universidade da Beira Interior (2000-2003), a Casa na Travessa da Oliveira (2002-2006), a Casa Herdade Delgado (a “Casa em Taipa”, 2004-2008), o Restaurante Tartine (2009-2012) e a Casa nas Amoreiras (2012-2013).

Manuel Teles, Câmara Municipal do Porto
Entidade coletiva · 1968-1976

Na Câmara Municipal do Porto entre 1968 e 1976, Manuel Teles, fez parte do Gabinete do Plano do Campo Alegre, coordenado pelo Arq.to Fernando Távora, e assumiu, posteriormente, o lugar de Arq.to Chefe do Gabinete Coordenador CMP/SAAL.

Manuel Teles, Arquiteto
Entidade coletiva · 1961-[2008]

Manuel Teles iniciou a sua carreira, entre 1962 e 1967, foi colaborador do Arq.to João Andresen.
De 1968 a 1970, colaborou no projeto do Hotel e Casino para o Funchal, Madeira, da autoria dos Arq.tos Óscar Niemeyer e Viana de Lima.
Exerceu a atividade de arquiteto por mais de 4 décadas.

Bartolomeu Costa Cabral, Arquiteto no GPA
Entidade coletiva · 1968 - 1997

O Grupo de Planeamento e Arquitectura (GPA) foi um atelier fundado por Maurício de Vasconcellos e Luís Alçada Baptista em 1968. Bartolomeu Costa Cabral, que já colaborava com Maurício de Vasconcellos no atelier que este detinha em sociedade com Conceição Silva, continuou a sua colaboração no então novo atelier do GPA.
No GPA, sendo responsável por numerosos trabalhos, Costa Cabral desenvolve sobretudo projetos de grande dimensão, nomeadamente planos de urbanização – como a Unidade de Ordenamento UNOR I (1970), o Plano de Recuperação da Brandoa (1971), o Plano de Urbanização da Falagueira (1969-1973) ou o Plano Integrado de Almada (1977-1982, vencedor do 1º Prémio do Concurso do Fundo de Fomento de Habitação) – e edifícios para o ensino superior, entre os quais se destacam as várias construções para a atual Universidade da Beira Interior, na Covilhã (Fase I – Fase V, 1972-1991). Ainda dentro dos equipamentos para o ensino superior concebe, no GPA, o Edifício de Engenharia da Universidade do Minho (1983-1991), a Escola Superior Agrária de Bragança (1981-1990) e a Escola Superior Agrária de Santarém (1989-1995). Colabora também noutros projetos, nomeadamente no projecto do edifício-sede da Sociedade Portuguesa de Autores (1971-1975), em Lisboa, em coautoria com Maurício de Vasconcellos. Colabora também em projetos para concursos, tais como aqueles para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança (1991), para a Residência da Embaixada de Portugal em Brasília (1995) e para a Residência de Estudantes na Expo (1996).
O Grupo de Planeamento e Arquitectura (GPA) cessou a sua atividade em 1997.

José Porto, firma "Engenheiros Reunidos"
Pessoa · 1934-[194-]

José Porto, em 1934, passa a integrar na firma “Engenheiros Reunidos”. Essa integração terá sido motivado pela sua participação no Concurso para o Estádio Distrital da cidade do Porto, projeto premiado com o primeiro lugar mas que acabaria por não se concretizar. Durante os anos seguintes, o seu percurso ganha relevo pelos vários primeiros prémios obtidos em concursos ou pela sua participação em projetos emblemáticos para cidade como é o caso da proposta para o Coliseu do Porto (1937), Grande Hotel da Batalha (1937) e Hotel Império (1942).
Simultaneamente desenvolve trabalhos em regime de arquiteto liberal.

Pessoa · 1950-1952

Manuel Marques de Aguiar frequenta o Institut d’Urbanisme de Paris (1950/51 e 1951/52) onde desenvolve a tese final do curso de urbanismo sob a orientação de Robert Auzelle "Réconstruction à Long Terme : étude d’un vieux quartier de Porto".

Pessoa · 1956-1996

A partir de 1956, Marques de Aguiar integra os Serviços de Urbanização como urbanista da região norte.
É na Direcção Geral de Ordenamento do território (nos ‘Serviços de Urbanização’) que desenvolve com Ilídio Alves de Araújo estratégias de ordenamento para a região Norte através da assessoria junto dos decisores políticos e de argumentação técnica junto de autores de estudos e planos. Nestes procedimentos, destaca-se o Relatório de Viagem pedido por Sá e Melo em 1956, com indicações precisas relativas ao controle especulativo das políticas de habitação, a batalha – ganha – para o redesenho da estrada de Bom Jesus em Braga (1965) e a batalha – perdida - pela não localização da Sacor em Leça da Palmeira. Este trabalho de 3 décadas culmina na coordenação da equipa da Direcção Geral de Ordenamento do Plano de reconstrução de Angra do Heroísmo, com a autoria dos 3 planos de pormenor (“Plano de Pormenor da Carreirinha" , fase 1 e 2, e “Plano de Pormenor da Silveira-Fanal" e ” Plano de Pormenor do Desterro-Guarita", 1982).

Manuel Marques de Aguiar, urbanista consultor
Pessoa · 1962-1996

Entre 1962 e 1996, assume o lugar de consultor de urbanismo da Câmara Municipal de Espinho.
É através dos projectos dos principais projectos de desenho urbano de Marques de Aguiar que Espinho constrói uma identidade de cidade”: as esplanadas (1965 – 1996) e o ‘pavilhão’ de chá (1965), a rua 19 (1989) e a praça de José de Salvador (1989).

José da Cruz Lima, Arquiteto Liberal
Entidade coletiva · 1936 - 1983

Após terminar o curso na Escola de Belas Artes no Porto em 1935, José da Cruz Lima inicia a sua atividade como arquiteto desenvolvendo sobretudo projetos de habitação unifamiliar. Nesse período, antes de receber o seu diploma de arquiteto em 1946, estagiou com os arquitetos Januário Godinho, António Ferreira da Silva Janeira e Mário Carlos Barbosa Ferreira. Como profissional liberal, a sua obra é projetada e construída sobretudo no Porto, Matosinhos, S. João da Madeira e Ovar, entre os anos de 1936 e 1983. Para além de habitação unifamiliar e plurifamiliar, a sua obra expressa-se também em equipamentos culturais - nomeadamente cineteatros - comerciais, industriais e funerários.
O seu atelier funcionou na Praça do Município, 267 – 5º, Sala 9, Porto, e também na sua residência na Rua 1º de janeiro, 85 - 3º Esq. Traseiras, 4100 Porto.