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Registo de autoridade
RIBEIRO, Alberto Álvares
PT/AAR · Pessoa · 1842-1926

Alberto Álvares Ribeiro nasceu na freguesia da Sé, no Porto, em 10 de janeiro de 1842, filho de Joaquim Torcato Álvares Ribeiro e de Jerónima Júlia do Vale Pereira Cabral. Em 1872, casou com Maria da Natividade do Vale Pereira Cabral, sua prima direita, com quem teve 6 filhos. Tirou o curso de Engenharia Civil de Pontes, de Estradas e de Minas, na Academia Politécnica do Porto, entrando em 1864, por concurso, para o quadro de Engenheiro de Obras Públicas. Posteriormente, foi nomeado Engenheiro-Diretor de Obras Públicas em Aveiro.
Em 1893 a pedido do Prior da Irmandade de S. Bento de Avé Maria do Porto, elaborou uma proposta de projeto técnico alternativa à defendida pelo governo, que apresentou ao Ministro da Obras Públicas Doutor Bernardino Machado, sacrificando apenas a parte do convento e minimizando o papel da futura Estação de S. Bento. Em 1903 iniciam-se as obras para a Estação de S. no lugar do antigo convento, com base no projecto de José Marques da Silva.
Faleceu em 12 de janeiro de 1926, no Porto.

João Queiroz, Arquitecto
PT/JCArq · Entidade coletiva · [1920]-[1982]

João Marcelino Queiroz estabeleceu o seu atelier de arquitetura, sem formalismos legais, com o nome “João Queiroz, Arquitecto”, nos anos 20 do século passado, num prédio racionalista, sito na Rua de Santa Catarina, no Porto.
Profissionalmente foi um homem que trabalhou isoladamente; desenhando, ele próprio, todas as peças do projeto, mesmo quando, nos anos 40, se assistia aos crescentes pedidos dos seus clientes.
Projetou, maioritariamente na cidade do Porto, obras emblemáticas das quais se destacam: o Cine Teatro Olímpia, o Cinema Trindade, o Café Majestic e o Cinema Batalha (hipótese não construída). Além destas obras, João Queiroz foi igualmente o autor de construções de raiz: habitações unifamiliares e plurifamiliares; intervenções em edifícios públicos e privados, fazendo alterações, ampliações, reparações, remodelações e construindo montras. A arquitetura funerária foi, também, uma área de intervenção do arquiteto.

QUEIROZ, João Marcelino
Pessoa · 1892-1980

João Marcelino Queiroz, arquiteto e militar, nasceu no Porto a 23 de junho de 1892 e faleceu, com 90 anos, a 25 de fevereiro de 1982. Era o mais novo de 6 irmãos, filho de Abílio de Sequeira Pinto Queiroz e de Branca Laura Pimentel de Lima Queiroz. Casou com Julieta Carolina Machado Bravo com quem teve 1 filho de nome João Marcelino Machado Bravo Queiroz.
Em 1911 matriculou-se no curso preparatório de desenho da Escola de Belas Artes do Porto, tendo depois ingressado no curso de arquitetura, na mesma escola.
Durante a I Guerra Mundial foi mobilizado e entrou na Escola de Guerra (academia de formação de oficiais do exército português, atual Academia Militar); daí foi prestar serviço no Quartel-General e depois no Hospital Militar, passando, em seguida, à reserva.
Em 1920 concluiu o curso de Arquitetura Civil e estabeleceu-se como arquiteto, exercendo a arquitetura como profissional liberal, num prédio situado na Rua de Santa Catarina, no Porto. Aí também se localizava a Casa de Sant’Ana, uma loja portuense de artigos decorativos regionais, da qual era coproprietário.
Em 1922 foi-lhe atribuída a mercê do Grau de cavaleiro da ordem militar de Santiago de Espada, concedida pelo Presidente da República Portuguesa.
Em 1926 obteve o diploma de Arquiteto depois de ter trabalhado durante dois anos na Direção Geral dos Edifícios e Monumentos do Norte.
Durante os anos 40, por ocasião da II Guerra Mundial, foi novamente incorporado tendo-se reformado como Capitão.
Matriculou-se, em 1945, na Escola de Belas Artes do Porto, no curso de Urbanologia, curso este que acabava de ser instituído.

MACHADO, Alfredo Duarte Leal
Pessoa · 1904-1954

Alfredo Duarte Leal Machado nasceu em Modelos, Paços de Ferreira, a 7 de dezembro de 1904 e faleceu em 3 de setembro de 1954.
Era filho de Álvaro Duarte Leal Machado e Deolinda Ferreira Leal. Em 1938 casou com Isilda da Conceição Fortunato Correia com quem teve 5 filhos.
Em 1921 ingressou no curso preparatório da Escola de Belas Artes do Porto (EBAP). Seguiu para o Curso de Arquitetura, tendo sido discípulo de José Marques da Silva. Veio a terminar o Curso em 1932.
Alfredo Duarte Leal Machado participa, assim como muitos outros arquitetos, na exposição de homenagem a Marques da Silva, realizada em 1953, expõe 4 obras construídas: Sanatório D. Manuel II, em Vila Nova de Gaia, o Edifício das obras Públicas e a Fábrica Triunfo, em Coimbra, e, no Porto, os interiores do ainda hoje conhecido Restaurante Abadia.

Loureiro, José Carlos
PT/FIMS/JCL · Pessoa · 1925-

José Carlos Loureiro nasceu em 2 de dezembro de 1925, na Covilhã. Filho de João Loureiro e de Maria da Conceição Loureiro. José Carlos Loureiro, o mais novo de dois filhos, casou com Maria José de Morais Carvalho Geraldes Coelho, em 1950, com quem teve dois filhos, José Manuel Geraldes Coelho Louceiro e Maria Teresa Geraldes Coelho Loureiro.
Ingressou na Escola de Belas Artes do Porto no ano escolar de 1941-42, concluindo a sua formação académica em 1950. Nesta data inicia a sua atividade de arquiteto como profissional liberal e docente (2º assistente) na Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Em 1972 abandona a carreira docente para se dedicar exclusivamente ao exercício da arquitetura como profissão liberal.
Em 1976, em colaboração com o Arq. Luís Pádua Ramos, seu colaborador na altura, constitui a GALP, Lda (Gabinete de Urbanismo, Arquitectura e Engenharia, Lda).
Em 1992, retomou a docência, na qualidade de professor convidado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Participou em colóquios, congressos e exposições de caráter nacional e internacional, desempenhou cargos diretivos em associações representativas da profissão e exerceu funções em cargos de vereação camarária no município do Porto. Em 2009 foi-lhe atribuída a Medalha Municipal de Mérito, Grau de Ouro.
A obra projetada do arquiteto encontra-se dispersa por um amplo território geográfico, com uma maior incidência no Porto e no Norte de Portugal, variando entre as habitações uni e plurifamiliares, de caráter cultural, hospitalar e outros equipamentos. Como referências desse extenso universo cita-se o Edifício Parnaso (Porto 1954-56), a Pousada de São Bartolomeu (Bragança, 1954-60), os Edifícios Luso-Lima (Porto, 1958-72), o Mercado Municipal de Barcelos (1968-70), o Palácio de Desportos (Porto, 1951-52), o Hotel D. Henrique (Porto, 1965-72) e os Edifícios Residenciais de Aveiro (1968-72).

SOUTINHO, Alcino Peixoto de Castro
Pessoa · 1930-2013

Alcino Peixoto de Castro Soutinho nasceu em Vila Nova de Gaia, a 6 de novembro de 1930 e faleceu a 24 de novembro de 2013. Era filho de Joaquim dos Santos Castro Soutinho e Julieta Ferreira Peixoto. Em 1964 casou com Laura Maria Paixão de Amorim Castro, com quem teve duas filhas.
Em 1948 ingressou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, no curso de Arquitetura, terminando a parte escolar em 1956. Em 1959, depois de estagiar nos ateliês dos arquitetos José Carlos Loureiro, Arménio Losa, João Andresen e Januário Godinho completa o curso de Arquitetura com a média de 20 valores.
Em 1959, Alcino Soutinho passa a trabalhar como profissional liberal, atividade que interrompe em 1961 para realizar uma investigação sobre museologia, em Itália, projeto este financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Trabalhou na Fundação das Caixas de Previdência, onde elaborou vários conjuntos de habitação económica no norte de Portugal, até 1971. Aplicou esta experiência no pós 25 de Abril, no programa do SAAL (Serviço e Apoio Ambulatório Local) e na conceção do Bairro de Maceda, na zona de Campanhã, no Porto.
No âmbito da arquitetura, Alcino Soutinho assinou projetos emblemáticos muito diferenciados, desde grandes equipamentos de distintas naturezas e utilizações, até à habitação ou ao espaço público. Entre o conjunto de edifícios que concebeu, destacam-se o Castelo do Prado, o Edifício Delfim Pereira da Costa, o Palácio da Enseada e a Quinta das Sedas, em Matosinhos. Dos equipamentos sobressaem a Biblioteca Florbela Espanca, a Câmara Municipal e a Torre Sinhá em Matosinhos; a Bolsa de Derivados do Porto; a marginal de Vila do Conde. Das habitações unifamiliares merecem referência a casa de José Grade, em Portimão; a de Pinto Sousa e de Pina Vaz, ambas em Ofir; a de Pedro Soares, em Afife, a de Joaquim Matias, no Barreiro, ou a de António Santos, no Porto.
Alcino Soutinho também concebeu projetos para museus e faculdades: o Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira; a Casa-museu Guerra Junqueiro, no Porto; o Centro Cultural de Alfândega da Fé; o Museu de Aveiro; o Museu/Biblioteca Amadeo de Souza Cardoso, em Amarante; a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e as faculdades de Química e de Cerâmica da Universidade de Aveiro.
Com a Pousada de S. Diniz de Vila Nova de Cerveira (1982) Alcino Soutinho obteve o prémio "Europa Nostra", da International Federation of the Protection of Europe's Cultural and Natural Heritage. E obteve o prémio AICA (1984), da Secção Portuguesa dos Críticos de Arte, com o projeto Museu/Biblioteca Amadeo de Souza Cardoso e o do Edifício dos Paços do Concelho, em Amarante.
Entre 1972 e 1999 lecionou na Escola Superior de Belas Artes do Porto e depois na Faculdade de Arquitetura do Porto. Em 1999 jubilou-se como professor associado de nomeação definitiva.
Entre 1993 e 1997 foi consultor do CRUARB - Comissariado para a Renovação Urbana da Área Ribeira-Barredo, projeto de reabilitação que abriu caminho à classificação pela UNESCO do Centro Histórico do Porto como Património Mundial da Humanidade.
Entre 1996 e 2002 foi assessor da Administração do Porto de Lisboa para o reordenamento da Zona Ribeirinha entre Algés e a Matinha.
Entre 1998 e 2001 foi presidente do Centro Português de Design.
De 1999 a 2003 presidiu aos corpos sociais da Ordem dos Arquitetos. Ainda em 1999 faz parte do Conselho Consultivo do Porto 2001.
Entre 2003 e 2006 presidiu à Assembleia Geral da Cooperativa Árvore.
O trabalho do arquiteto Alcino Soutinho foi reconhecido através de condecorações tais como: a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Matosinhos (1988) e a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (1992); a Comenda da Ordem Militar de Santiago de Espada (1993); o título de Cidadão Honorário da Câmara Municipal de Matosinhos (2007).
Foi, ainda, membro da Associação Portuguesa de Designers, do Conselho Científico da Escola Superior de Arte e Design (ESAD), do Comité Científico da Revista Housing (Itália), da Comissão Consultiva para a atribuição de Bolsas de Estudo de Especialização do Serviço de Belas-Artes, da Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 1998 e 2001 assumiu a presidência do Centro Português de Design, além de ser membro do Conselho Científico da Escola Superior de Arte e Design (ESAD).

José Marques da Silva, professor na APBAP
Pessoa · 1836-1911

José Marques da Silva foi nomeado para reger interinamente a cadeira de Arquitectura Civil, em 3 de dezembro de 1906, na Academia Portuense de Belas Artes do Porto (1836-1911). Em 1939, agora na Escola de Belas Artes do Porto (1911-1957), aposenta-se por limite de idade e termina as suas funções nesta Escola.

José Marques da Silva, professor IICP
Pessoa · 1900-[19--]

José Marques da Silva, em 12 de Junho de 1900, foi contratado como professor de desenho do Instituto Industrial e Comercial do Porto.

José Marques da Silva, Diretor da EBAP
Pessoa · 1913-1939

Em 1913 José Marques da Silva substituiu o antigo diretor Marques da Oliveira, passando a dirigir esta escola, pela primeira vez.
Em 1916 assumiu, pela 2ª vez, a direção da escola.
Foi nomeado diretor efetivo a Escola de Belas Artes do Porto em 1931; manteve-se nesse lugar até à sua aposentação em 1939.

Alfredo Duarte Leal Machado, Estudante na EBAP
Pessoa · 1921-1932

Alfredo Duarte Leal Machado, em 1921, ingressou no curso preparatório da Escola de Belas Artes do Porto (EBAP). Seguiu para o Curso de Arquitetura, tendo sido discípulo de José Marques da Silva. Veio a terminar o Curso em 1932.

Alfredo Matos Ferreira, Cineasta
[196-]-[197-]

De interesses multifacetados Alfredo Matos Ferreira experimenta o cinema, produzindo, entre outros, alguns documentários de valor antropológico.

Alfredo Matos Ferreira, Navegador
Pessoa · [195-]-[20--]

Alfredo Matos Ferreira tinha fascínio pelo mar, praticou vela e estudou a construção de barcos.