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Registo de autoridade
MACHADO, Alfredo Duarte Leal
Pessoa · 1904-1954

Alfredo Duarte Leal Machado nasceu em Modelos, Paços de Ferreira, a 7 de dezembro de 1904 e faleceu em 3 de setembro de 1954.
Era filho de Álvaro Duarte Leal Machado e Deolinda Ferreira Leal. Em 1938 casou com Isilda da Conceição Fortunato Correia com quem teve 5 filhos.
Em 1921 ingressou no curso preparatório da Escola de Belas Artes do Porto (EBAP). Seguiu para o Curso de Arquitetura, tendo sido discípulo de José Marques da Silva. Veio a terminar o Curso em 1932.
Alfredo Duarte Leal Machado participa, assim como muitos outros arquitetos, na exposição de homenagem a Marques da Silva, realizada em 1953, expõe 4 obras construídas: Sanatório D. Manuel II, em Vila Nova de Gaia, o Edifício das obras Públicas e a Fábrica Triunfo, em Coimbra, e, no Porto, os interiores do ainda hoje conhecido Restaurante Abadia.

SOUTINHO, Alcino Peixoto de Castro
Pessoa · 1930-2013

Alcino Peixoto de Castro Soutinho nasceu em Vila Nova de Gaia, a 6 de novembro de 1930 e faleceu a 24 de novembro de 2013. Era filho de Joaquim dos Santos Castro Soutinho e Julieta Ferreira Peixoto. Em 1964 casou com Laura Maria Paixão de Amorim Castro, com quem teve duas filhas.
Em 1948 ingressou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, no curso de Arquitetura, terminando a parte escolar em 1956. Em 1959, depois de estagiar nos ateliês dos arquitetos José Carlos Loureiro, Arménio Losa, João Andresen e Januário Godinho completa o curso de Arquitetura com a média de 20 valores.
Em 1959, Alcino Soutinho passa a trabalhar como profissional liberal, atividade que interrompe em 1961 para realizar uma investigação sobre museologia, em Itália, projeto este financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Trabalhou na Fundação das Caixas de Previdência, onde elaborou vários conjuntos de habitação económica no norte de Portugal, até 1971. Aplicou esta experiência no pós 25 de Abril, no programa do SAAL (Serviço e Apoio Ambulatório Local) e na conceção do Bairro de Maceda, na zona de Campanhã, no Porto.
No âmbito da arquitetura, Alcino Soutinho assinou projetos emblemáticos muito diferenciados, desde grandes equipamentos de distintas naturezas e utilizações, até à habitação ou ao espaço público. Entre o conjunto de edifícios que concebeu, destacam-se o Castelo do Prado, o Edifício Delfim Pereira da Costa, o Palácio da Enseada e a Quinta das Sedas, em Matosinhos. Dos equipamentos sobressaem a Biblioteca Florbela Espanca, a Câmara Municipal e a Torre Sinhá em Matosinhos; a Bolsa de Derivados do Porto; a marginal de Vila do Conde. Das habitações unifamiliares merecem referência a casa de José Grade, em Portimão; a de Pinto Sousa e de Pina Vaz, ambas em Ofir; a de Pedro Soares, em Afife, a de Joaquim Matias, no Barreiro, ou a de António Santos, no Porto.
Alcino Soutinho também concebeu projetos para museus e faculdades: o Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira; a Casa-museu Guerra Junqueiro, no Porto; o Centro Cultural de Alfândega da Fé; o Museu de Aveiro; o Museu/Biblioteca Amadeo de Souza Cardoso, em Amarante; a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e as faculdades de Química e de Cerâmica da Universidade de Aveiro.
Com a Pousada de S. Diniz de Vila Nova de Cerveira (1982) Alcino Soutinho obteve o prémio "Europa Nostra", da International Federation of the Protection of Europe's Cultural and Natural Heritage. E obteve o prémio AICA (1984), da Secção Portuguesa dos Críticos de Arte, com o projeto Museu/Biblioteca Amadeo de Souza Cardoso e o do Edifício dos Paços do Concelho, em Amarante.
Entre 1972 e 1999 lecionou na Escola Superior de Belas Artes do Porto e depois na Faculdade de Arquitetura do Porto. Em 1999 jubilou-se como professor associado de nomeação definitiva.
Entre 1993 e 1997 foi consultor do CRUARB - Comissariado para a Renovação Urbana da Área Ribeira-Barredo, projeto de reabilitação que abriu caminho à classificação pela UNESCO do Centro Histórico do Porto como Património Mundial da Humanidade.
Entre 1996 e 2002 foi assessor da Administração do Porto de Lisboa para o reordenamento da Zona Ribeirinha entre Algés e a Matinha.
Entre 1998 e 2001 foi presidente do Centro Português de Design.
De 1999 a 2003 presidiu aos corpos sociais da Ordem dos Arquitetos. Ainda em 1999 faz parte do Conselho Consultivo do Porto 2001.
Entre 2003 e 2006 presidiu à Assembleia Geral da Cooperativa Árvore.
O trabalho do arquiteto Alcino Soutinho foi reconhecido através de condecorações tais como: a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Matosinhos (1988) e a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (1992); a Comenda da Ordem Militar de Santiago de Espada (1993); o título de Cidadão Honorário da Câmara Municipal de Matosinhos (2007).
Foi, ainda, membro da Associação Portuguesa de Designers, do Conselho Científico da Escola Superior de Arte e Design (ESAD), do Comité Científico da Revista Housing (Itália), da Comissão Consultiva para a atribuição de Bolsas de Estudo de Especialização do Serviço de Belas-Artes, da Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 1998 e 2001 assumiu a presidência do Centro Português de Design, além de ser membro do Conselho Científico da Escola Superior de Arte e Design (ESAD).

FERREIRA, Alfredo Durão de Matos
1928-2015

Alfredo Durão de Matos Ferreira nasceu em Lisboa, a 1 de março de 1928. Era filho de António Joaquim de Matos Ferreira, médico dos Caminhos de Ferro em Trás-os-Montes e Bertha Nery Durão, pintora, discípula de Columbano.
Em 1948 matriculou-se na Escola de Belas Artes do Porto, em 1952 termina o curso especial de arquitetura, concluindo o Curso Superior de Arquitetura em 1959.
Alfredo Matos Ferreira nunca chegou a concluir o trabalho para o Concurso para Obtenção do Diploma de Arquitecto – “Reconversão urbana e agrícola para a aldeia de Urros”, que alinhara em 1961. Em 1973 por questões profissionais remete o seu Curriculum Vitae a procedimento burocrático, para a obtenção administrativa do documento de curso.
Alfredo Matos Ferreira exerceu atividade profissional de arquiteto ao longo de mais de 50 anos (1950-[2004]).
Ainda estudante, no início da frequência escolar, trabalhou por curto período de tempo com o tio Mário Abreu, nomeadamente na urbanização nascente da rua da Friagem, atual rua Arquitecto Marques da Silva.
Entre 1970 e 1972 colaborou no escritório de Arménio Losa, desenvolvendo entre vários trabalhos o projeto para a Central de Camionagem em Vila Nova de Famalicão.
Alfredo Matos Ferreira exerceu atividade profissional nos programas da habitação individual, grupal ou multifamiliar, e no âmbito dos equipamentos para o ensino e no desenho urbano.
Em 1976 até 1998, por convite, Alfredo Matos Ferrrira iniciou a docência da disciplina de Projeto, no Curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto atividade que, acompanhando a integração do curso na Universidade do Porto, se consolidou na Faculdade de Arquitectura, até 1998. E foi no contexto de prestação de provas académicas que elaborou o trabalho “Aspectos da Organização do Espaço Português” (1986).
De interesses multifacetados Alfredo Matos Ferreira experimentou o cinema, produzindo, entre outros, alguns documentários de valor antropológico; teve igualmente fascínio pelo mar, praticou vela e estudou a construção de barcos.
Alfredo Matos Ferreira faleceu no dia 27 de junho de 2015, no Porto, na sua residência na rua Arquitecto Marques da Silva.

José Marques da Silva, professor IICP
Pessoa · 1900-[19--]

José Marques da Silva, em 12 de Junho de 1900, foi contratado como professor de desenho do Instituto Industrial e Comercial do Porto.

Alfredo Matos Ferreira, Arquiteto
Entidade coletiva · 1983-2013

Em 1983 Alfredo Matos Ferreira constituiu escritório próprio formalmente estabilizado até 2008, embora mantendo-se ativo até 2013.

Alfredo Matos Ferreira, Professor na ESBAP/FAUP
Entidade coletiva · 1976-1998

Em 1976 até 1998, por convite, Alfredo Matos Ferreira iniciou a docência da disciplina de Projeto, no Curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto atividade que, acompanhando a integração do curso na Universidade do Porto, se consolidou na Faculdade de Arquitectura, até 1998.

Alfredo Matos Ferreira, Cineasta
[196-]-[197-]

De interesses multifacetados Alfredo Matos Ferreira experimenta o cinema, produzindo, entre outros, alguns documentários de valor antropológico.

Fernando Lanhas, Arquiteto
Entidade coletiva · [194-]-1993

Fernando Lanhas inicia a sua atividade de arquiteto em 1946 sendo o último projeto datado dos anos 90. Projetou moradias, prédios, espaços museológicos, habitação coletiva, habitação unifamiliar, habitação multifamiliar e equipamentos.

Fernando Lanhas, Pintor
Entidade coletiva · [194-]-[199-]

O interesse de Fernando Lanhas pela pintura surgiu quando ainda frequentava o curso de arquitetura na ESBAP. No início dos anos 40, motivado pelo ambiente escolar, teve os primeiros contactos com a problemática do abstracionismo. Em 1942 realizou alguns desenhos abstratos, abrindo uma nova via de reflexão estética e plástica na pintura portuguesa contemporânea. Enquanto completava a sua formação académica participou ativamente na organização de uma série de exposições itinerantes “independentes / 1943-1959".
Apesar de não ter tido um percurso artístico regular, trabalhando a pintura a par da arquitetura e de múltiplas ocupações paralelas (arqueologia, astronomia, poesia, desenho, museologia) Fernando Lanhas pode ser considerado pioneiro do abstracionismo (geométrico e não) em Portugal.